Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista
Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

sábado, 25 de julho de 2009

'O UMBRAL"

"O Umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos."
Narra André Luiz: "Após receber tão valiosas elucidações, aguçava-se-me o desejo de intensificar a aquisição de conhecimentos relativos a diversos problemas que a palavra de Lísias sugeria. As referências a espíritos do Umbral mordiam-me a curiosidade. A ausência de preparação religiosa, no mundo, dá motivo a dolorosas perturbações. Que seria o Umbral? Conhecia, apenas, a idéia do inferno e do purgatório, através dos sermões ouvidos nas cerimônias católico-romanas a que assistira, obedecendo a preceitos protocolares. Desse Umbral, porém, nunca tivera notícias.Ao primeiro encontro com o generoso visitador, minhas perguntas não se fizeram esperar. Lísias ouviu-me, atencioso, e replicou:- Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região?Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror.- O Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenhaessa bênção indefinidamente adiada.Notando-me a dificuldade para apreender todo o conteúdo do ensinamento, com vistas à minha quase total ignorância dos princípios espirituais, Lísias procurou tornar a lição mais clara:- Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos portadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão. Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.A imagem não podia ser mais clara, mais convincente. Não havia como disfarçar minha justa admiração. Compreendendo o efeito benéfico que me traziam aqueles esclarecimentos, Lísias continuou:- O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejosgerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações. "Nosso Lar" tem umasociedade espiritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.Valendo-me da pausa, que se fizera espontânea, exclamei, impressionado:- Como explicar? Então não há por lá defesa, organização? Sorriu o interlocutor, esclarecendo:- Organização é atributo dos espíritos organizados. Que quer você? A zona inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e ninguém tem razão. O viajante distraído perde o comboio, o agricultor que não semeou não pode colher. Uma certeza, porém, posso dar-lhe: - não obstante as sombras e angústias do Umbral, nunca faltou lá a proteção divina. Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário. Para isso, meu amigo, permitiu o Senhor se erigissem muitas colônias como esta, consagradas ao trabalho e ao socorro espiritual.- Creio, então - observei -, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens.- Sim - confirmou o dedicado amigo -, e é nessa zona que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender. Quem pensa, estáfazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredase ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.Interrompera-se Lísias. Sumamente impressionado, exclamei:- Ah! como desejo trabalhar junto dessas legiões de infelizes, levando-lhes o pão espiritual do esclarecimento!O enfermeiro amigo fixou-me bondosamente, e, depois de meditar em silêncio, por largos instantes, acentuou, ao despedir-se:- Será que você se sente com o preparo indispensável a semelhante serviço?"
(Nosso Lar, cap. 12, André Luiz/Chico Xavier, FEB

autodesobsessão

Se você já pode dominar a intemperança mental...Se esquece os próprios constrangimentos, a fim de cultivar o prazer de servir...Se sabe escutar o comentário infeliz, sem passá-lo adiante...Se vence a indisposição contra o estudo e continua, tanto quanto possível, em contato com a leitura construtiva...Se olvida mágoas sinceramente, mantendo um espírito compreensivo e cordial, à frente dos ofensores...Se você se aceita como é, com as dificuldades e conflitos que tem, trabalhando alegremente com tudo aquilo que não pode modificar...Se persevera na execução dos seus propósitos enobrecedores, apesar de tudo o que se faça ou fale contra você...Se compreende que os outros têm o direito de experimentar o tipo de felicidade a que se inclinem, como nos acontece...Se crê e pratica o princípio de que somente auxiliando o próximo, é que seremos auxiliados...Se é capaz de sofrer e lutar na seara do bem, sem trazer o coração amargoso e intolerante...Então você estará dando passos largos para libertar-se da sombra, entrando, em definitivo, no trabalho da desobsessão.
ANDRÉ LUIZ(Do livro "Passos da Vida", Francisco Candido Xavier)
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MESTRA ROWENA

A ASCENSÃO DE UM SER

Vivi muitas vidas e nas mais diversas formas me transformei. Subi e desci aos mundos mais densos e atrasados, aos mais sutis e desenvolvidos nas suas estruturas energéticas.
Sofri, chorei e ri. Senti o fel da amargura e o néctar, o mel da felicidade.
Dancei com as flores, bailei com o vento. Senti o perfume do amor penetrar até me invadir e arrebatar no fogo da paixão.
Caminhei por caminhos difíceis, escuros e claros; muitas vezes, querendo encurtar distancias, conduzi-me por atalhos e caí em buracos, em precipícios que me pareciam, no momento intransponíveis.
Muitas vezes chorei com os aflitos, com os que sofriam, porque a dor de meus companheiros, de meus irmãos, era também a minha dor.
Matei a sede dos sequiosos de corpo e espírito. Dei de comer a quem tinha fome de espírito. Levei a Luz para o meio das trevas, o Amor para o meio do ódio, a Paz para onde havia a guerra. A Sabedoria espalhei onde só havia a ignorância. Dei a minha mão a quem me pedia ajuda com as suas estendidas.
Levei a Esperança numa vida melhor e eterna àqueles que já a tinham perdido.
Dei Fé àqueles que não tinham.
Abri meu coração para os solitários morarem nele e aí encontrem um amor puro e universal para todos, para que nunca mais se sentissem sós.
Curei os doentes de corpo e mente.
Lavei as feridas dos leprosos.
Dei harmonia e compreensão àqueles que estavam em desordem e desequilíbrio em suas mentes e estados emocionais.
Aprendi a sabedoria no grande livro da vida eterna.
Meus corpos morriam e desapareciam pois eram feitos de barro e pó, mas meu Espírito, minha Chama Divina, sempre saia do meio das cinzas e revivia de novo em cada existência.
No meu rosário de vidas, fui compreendendo e assimilando que, quanto mais eu dava aos outros, quanto mais eu servia e ajudava a evolução individual e coletiva, mas evoluía, mais ascendia, mais meus horizontes espirituais se estendiam, até que atingi o infinito de mim mesma. Então, minha chama Divina fundiu-se no três em um, e nesse momento em que compreendi a unidade do tempo impossível de ser cronometrada, o verbo surgiu, a Voz do Eterno entrou por toda a parte, meus corpos de momento foram acometidos de uma energia que aumentava gradualmente de intensidade; alguma coisa desencadeou-se em mim; meus átomos pesados e sutis tinham entrada numa reação em cadeia, aparentemente, e de momento incontrolável. Nessa fração de tempo, milhões de pensamentos e formas sutis iam e vinham, mas o momento da paz interior estava sobre os meus ombros, e nesse instante minha consciência divina explodiu. Só então compreendi que o meu Espírito Divino, aprisionado durante milhões de anos, tinha se libertado: Eu havia atingido a iluminação.
Quando tudo terminou, parecia que meu corpo era o infinito, e eu sentia cada estrela e cada planeta se moverem em suas órbitas; sentia em mim a flor crescer, a água correr, o vento soprar, animal saltar, os seres humanos chorarem e rirem, seus corações pulsarem, suas mentes pensarem e suas paixões devorarem. Sentia a dor dilacerar a carne, sentia a fome dos famintos, a ansiedade dos gananciosos, a maldade dos destruidores, a bondade dos amorosos, a sede de busca dos caminheiros da senda oculta, milhões de sentimentos num só, tudo se passando em velocidade que não se pode medir.
Eu sabia de tudo, sem querer saber de nada. Minha consciência já não era ocupada pelo espaço à minha volta: ela havia se fundido com a Consciência Cósmica Universal. Então, foi quando reparei que não estava só: milhões de luzes cintilavam à minha volta como se fossem um grande mar de luz, e eu nada mais era do que uma gota desse mar.
Quando tomei consciência, ou melhor, dei-me conta dessas gotas de Luz à minha volta, como que por mágica, vi-me diante de milhões de seres, todos com corpos iguais ao meu, ou seja, todos iluminados. Meu corpo era Luz, eu já era a própria Luz, eles eram também a Luz e, nesse instante, vi que diante de mim estavam todos os Mestres da Sabedoria Universal, os seres iluminados, os orientadores e guias de todos os povos, e eu tinha me tornado um deles pela minha ação, pelo meu serviço em direção aos outros meus companheiros e irmãos, auxiliando-os na sua evolução individual e coletiva.
Mas essas luzes, todos esses Mestres do Espírito eram como átomos de um Grande Corpo Cósmico, e esse Corpo Cósmico, do qual eu me tornei também um átomo, era um veiculo de um Ser Cósmico, o Ser Universal sem nome, O Pai, A vontade Divina Cósmica.
Vós sois como átomos perdidos e estais voltando ao ponto de partida. Antes éreis inconscientes, mas quando voltardes e vos unirdes aos outros átomos cósmicos já sereis conscientes, fareis parte da Grande Consciência Cósmica.
Irmãos e companheiros, vos dei a minha experiência vivida e sentida a cada instante para que possa servir para um esclarecimento melhor da verdadeira vida espiritual.
Espero que todos aqueles que lerem as minhas palavras possam assimilar a minha experiência e que ela seja útil e impulsione um continuo desenvolvimento espiritual, a evolução individual e coletiva. Ficarei feliz se a minha experiência for útil para todos.
Como muito Amor para todos os filhos da Terra.

SOMOS HERDEIROS DE NOS MESMOS

Somos Herdeiros de Nós Mesmos“Herdeiro se si mesmo, o Espírito transfere de uma para outra etapa as conquistas e os prejuízos de que se faz possuidor, sendo-lhe impostos os deveres da reabilitação e do refazimento quando erra, tanto quanto do progresso quando se porta com equilíbrio. Mesmo quando sob a ocorrência das provas e expiações, encontra-se em processo de crescimento interior e na busca da meta iluminativa, que é a fatalidade da qual ninguém consegue evadir-se” Autor: Manoel Philomeno de MirandaPsicografia de Divaldo Franco. Livro:Transtornos Psiquiátricos e Obsessivos

sábado, 4 de julho de 2009

ORAÇÃO DE SANTO AGOSTINHO

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.

SERMÃO DAS AVES(SÃO FRANCISCO DE ASSIS)

Sermão das avesCerto dia, Francisco saiu para uma missão. Entre Cannara e Bevagna, num local silvestre, onde havia um pequeno descampado e ao redor muitas árvores de todas as espécies. Em cima das árvores, voando em revoadas e espalhadas pelo chão no descampado, muitas aves, que cantavam e se confraternizavam com grande alarido. O Santo falou a seus discípulos: "Esperem um momento, vou pregar às nossas irmãzinhas aves!" Entrou no campo indo de encontro às aves que estavam no chão. E mal começou a pregar, as que estavam nas árvores desceram. Nenhuma se mexia, embora andando ele passasse perto e mesmo chegasse a roçar nelas com a extremidade de sua veste! E dizia às aves:
"Minhas irmãzinhas aves, vocês devem muito a DEUS, o CRIADOR, e por isso, em todo lugar que estiverem devem louva-LO, porque ELE lhes permitiu que voassem para onde quisessem, livremente, da mesma forma que devem agradecer o alimento que ELE lhes dá, sem que para isso tenham que trabalhar; agradeçam ainda a bela voz que o SENHOR lhes proporciona, que lhes permitem realizar lindas entonações! Vejam, minhas queridas irmãzinhas, vocês não semeiam e não ceifam. É DEUS quem lhes apascenta, quem lhes dá os rios e as fontes, para saciar a sede; quem lhes dá os montes e os vales, para o seu refúgio e lazer, assim como lhes dá as árvores altas, para fazerem os ninhos. Embora não saibam fiar e nem coser, DEUS lhes concede admiráveis vestimentas para todas vocês e seus filhos, porque ELE lhes ama muito e quer o bem estar de vocês. Por isso, minhas irmãzinhas, não sejam ingratas, procurem sempre se esforçarem em louvar a DEUS."
Acabando de dizer-lhes estas palavras, todas as aves num gesto quase uniforme, começaram a abrir os bicos e esticar os pescoços, à medida que abriam as asas e inclinavam reverentemente a cabeça até a terra, cantando, demonstrando assim que Francisco lhes havia proporcionado uma grande satisfação!
Finalmente, São Francisco lhes fez o Sinal da Cruz e deu-lhes licença de se retirarem. Então, todas aquelas aves se levantaram no ar com um maravilhoso canto, e logo se dividiram em revoadas e desapareceram atrás das colinas e das matas.
Conta-se que, dias depois, o Santo foi em companhia de Frei Massau a um lugarejo chamado Alviano, entre Orte e Orvieto. Pararam na praça do Mercado e como sempre, cantaram uma melodia com versos que convidavam a conversão do coração, com a finalidade de reunir o povo. Depois começou a pregar. Entardecia. As andorinhas que ainda hoje fazem ninho nos altos muros e nas torres das construções, voavam de um lado para outro em ciclo contínuo, cantando forte e de modo quase uníssono. Os habitantes do lugarejo que se comprimiam ao redor para ouvir a palavra dele, não estavam conseguindo entender quase nada, porque o barulho das andorinhas era muito intenso. Então, Francisco com a maior tranqüilidade, olhou para elas e com muita doçura disse:
"Irmãs andorinhas, parece-me que agora é minha vez de falar. Já cantaram e falaram bastante! Escutem, pois, a palavra de DEUS e fiquem silenciosas enquanto eu falo!"
Elas pararam e fizeram um grande silêncio, por todo o tempo que ele falou.

MENSAGEM DAS LÁGRIMAS

Bendita a lágrima em que se cristaliza o acervo atroz de nossas dores e se dilui onegro fel de nossas mágoas.Bendita a lágrima a cuja tona flutuam farrapos sombrios de sonhos dourados e em cujo fundo vagueiam espectros tristonhos de esperanças mortas.Bendita a lágrima dos que carpem a desdita de nascerem sem teto e choram a desgraça de viverem sem pão.Bendita a lágrima dos que jamais conheceram um afeto de mãe e nunca provaram um carinho de esposa.Bendita a lágrima, desafogo amigo dos que são sós e consolo ardente dos que são tristes.Bendita a lágrima dos que põem sobre os ombros a cruz de seu próximo e o ajudam a escalar o calvário da existência.Bendita a lágrima dos que buscam, errantes, o calor de um afeto e somente encontram o frio do desprezo.Bendita a lágrima dos que sofrem injustiças pelos ideais que defendem e só colhem ingratidões pelo bem que semeiam.Bendita a lágrima que erige no cérebro um templo à Verdade e converte o coração num sacrário de Amor.Bendita a lágrima que aflora, escaldante, nas noites do sofrimento e esplende como um sol nas manhãs da redenção.Bendita, enfim, a lágrima, gota de luz das auroras celestes e síntese terrena do orvalho divino.
Rubens C. Romanelli

CANTIGA DO PERDÃO

Cantiga do Perdão
Não te iludas amigo, por mais se expandam lágrimas contigo todo lamento é vão, tudo que tende para a perfeição, todo bem que aparece e persiste no mundo, vive do entendimento harmônico e profundo através do perdão.Perdão que lembre o sol no firmamento, sem se fazer pagar pelo foco opulento a vencer dia a dia a escuridão da noite insondável e fria e a nutrir, no seu longo itinerário, o verme e a flor, o charco e o pó, o ninho e a fonte, de horizonte a horizonte, quanto for necessário. Perdão que nos destaque a lição recebida na humildade da rosa.Benção do céu, estrela cetinosa que, ao invés de pousar sobre o diamante, desabrocha no espinho como a dizer que a vida de caminho a caminho, não despreza ninguém.Libera generosa, alta e fecunda, quer que toda a maldade se transfunda na grandeza do bem.Perdão que se reporte à brandura da terra pisoteada, esquecida heroína de paciência que acolhe em toda a parte os detritos da morte e sustenta os recursos da existência.Mãe escrava sublime de amor mudo que preside em silêncio o progresso de tudo.Amigo, onde estiveres, assegura a certeza de que o perdão é a Lei da Natureza, segurança de todos os misteres; perdoa e seguirás em liberdade no rumo certo da felicidade.Nas menores tarefas que realizes, para lembrar sem sombra os instantes felizes, na seara da luz, na qual a luz de Deus se insinua e reflete, é forçoso exercer o ensino de Jesus que nos manda perdoar, setenta vezes sete, cada ofensa que venha a perturbar o nosso coração.E isso vale afirmar na senda de ascensão que, em favor da vitória a que aspiras, na luta transitória é mais do que importante, é essencial que te esqueças por fim, de todo o mal e que em tudo no bem a que te dês seja aqui, mais além, seja agora ou depois, Deus espera que ajudes e abençoes, compreendendo, amparando e servindo outra vez.
_Mensagem de Chico Xavier_
www.youtube.com/watch?v=iRKDE59Q3MA

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mensagem

OHM SAHTI......PAZ!Filhos e filhas da minha alma,Que a semente lançada pelo mestre em vossos corações seja , germinandoSemente esta que desnuda o verbo divino e a palavra do mestre Jesus “Meu reino não é deste mundo”...Já se passaram eras desde então ...Já se vão dez milhões de anos desde a nossa chegada da constelação do cocheiro, degredados entre as almas errantes e cismadas nas sombras...Quantos de nós La estavam, ou nas muralhas de Atlântida, ou nos templos de Lemúria, ou nos circos romanos e não permitimos que a luz fosse acesa .Não permitimos que a luz fosse nossos atos, terminando em nos manter-nos com os grilhões do erro cravados neste orbe abençoado ...Hora é chegada, filhos de minha alma , médiuns do cristo de acender-mos a luz nos corações empedernidos , de levantar-mos os caídos na sub-crosta , de retirar-mos o véu da ignorância dos chamados maus...Olhai os Lírios do campo e as estrelas do céu , vede o criador, e vejam a centelha da vida onde a morte jaz!!O Evangelho é o caminho...A Caridade a Charrua...O amor o cinzel.Avante , filhos e filhas de minha alma , instruí-vos e caminhai na senda da luzAssim poderemos todos juntos volver ao pai da criação.Graças a Deus!Tutalenton, servo de DeusMensagem recebida por Adilson Marques, na “Sociedade Espírita André Luiz –Porto Feliz em 03/11/08