Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista
Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

OS BONS MÉDIUNS

nerente a todos os seres humanos, a faculdade mediúnica se expressa de maneira variada, conforme a estrutura evolutiva, os recursos morais, as conquistas espirituais de cada indivíduo.
Incipiente em uns e ostensiva noutros, pode ser considerada como a peculiaridade psíquica que permite a comunicação dos homens com os Espíritos, mediante cujo contributo inúmeras interrogações e enigmas encontram respostas e elucidações claras para o entendimento dos reais mecanismos da existência física na Terra.
Distúrbios psíquicos inexplicáveis, desequilíbrios orgânicos injustificáveis, transtornos comportamentais e dificuldades nos relacionamentos sociais e afetivos, malquerenças e aflições íntimas destituídas de significado, exaltação e desdobramentos da personalidade, algumas alucinações visuais e auditivas, na mediunidade encontram seu campo de expansão, refletindo os dramas espirituais do ser, que procedem das experiências anteriores à atual existência física, alguns transformados em fenômenos obsessivos profundamente perturbadores.
Mal compreendida por largo tempo através da História, foi envolta em mitos e cercada de superstições, que nada têm a ver com a sua realidade.
Sendo uma percepção da alma encarnada cujo conteúdo as células orgânicas decodificam, não significa manifestação de angelitude ou de santificação, como também não representa punição imposta por Deus, a fim de alcançar os calcetas e endividados perante as Soberanas Leis.
Existente igualmente no ser espiritual, é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados equipamentos sutis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os desencarnados de diferentes esferas da Erraticidade.
Dessa maneira, não se trata de um calvário de padecimentos intérminos em cujo curso a tristeza e o sofrimento dão-se as mãos, como pretendem alguns portadores de comportamento masoquista, mas também não é característica de superioridade moral, que distingue o seu possuidor em relação às demais pessoas.
Pode ser considerada como a moderna escada de Jacó, que permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com abnegação e devotamento.
Semelhante às demais faculdades do ser humano, exige cuidados especiais, quais aqueles que se dispensam à inteligência, à memória, às aptidões artísticas e culturais...
O conhecimento do seu mecanismo torna-se indispensável para que seja exercida com seriedade, ao lado de cuidados outros que se lhe fazem essenciais, quais sejam, a identificação da lei dos fluidos, a aplicação dos dispositivos morais para o aperfeiçoamento incessante, a disciplina dos equipamentos nervosos, as disposições superiores para o bem, o nobre e o edificante.
Neutra, sob o ponto de vista ético-moral, qual ocorre com as demais faculdades, é direcionada pelo seu portador, que se encarrega de orientá-la conforme as próprias aspirações, perseguindo os objetivos elevados, que são a meta essencial da reencarnação.
À medida que o médium introjeta reflexões em torno do seu conteúdo valioso, mais se lhe dilatam as possibilidades que, disciplinadas, facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis com o direcionamento que se lhe aplique.
A observação cuidadosa dos sintomas através dos quais se expressa favorece a perfeita identificação daqueles que se comunicam e podem contribuir em favor do progresso moral do medianeiro.
O hábito do silêncio interior e da quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais.
Concessão divina para a Humanidade, é a ponte que traz de volta aqueles que abandonaram o corpo físico ou que dele foram expulsos, sem que deixassem a vida, comprovando-lhes a imortalidade em triunfo.
Ante a impossibilidade de ser alcançada a perfeição mediúnica, em face da condição predominante de mundo de provações que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu Mentor.
Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando por sutilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da evolução.
A facilidade com que os desencarnados o utilizam, especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua.
Consciente dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos conscientemente.
A disciplina e o equilíbrio moral, os pensamentos e as ações honoráveis, o salutar hábito da oração e da meditação precatam-no das investiduras dos maus e perversos que pululam em toda parte, preservando-lhe os sutis equipamentos mediúnicos dos choques de baixo teor vibratório que lhes são inerentes, ajudando-o, assim, a manter contato com esses infelizes, quando necessário, porém, sob o controle dos Guias que os conduzem, jamais ao paladar e apetite da loucura que os avassala.
O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.
Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.
O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Porque identifica as próprias deficiências, não se jacta da faculdade que possui, reconhecendo que ela pode ser bloqueada ou retirada, empenhando-se para torná-la uma ferramenta de luz a serviço do Amor em todos os instantes.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão mediúnica da noite de 8 de agosto de 2001, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ABANDONO,VIOLENCIA E FILHOS. COMO AGIR?

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir."
Do item 8, do Cap. XIV, de "O evangelho Segundo o Espiritismo".
Entre os casais, surge comumente o problema do abandono, pelo qual o parceiro lesado é compelido à carência afetiva. Criaturas integradas na comunhão recíproca, o afastamento uma da outra provoca, naturalmente, em numerosas circunstâncias, o colapso das forças mais íntimas naquela que se viu relegada a escárnio ou esquecimento.
Justo observar que toda criatura prejudicada usufrui o direito de envidar esforços na própria recuperação. Análogo princípio prevalece nas conjunções do sentimento, sempre efetuadas com fins determinados em vista. O companheiro ou a companheira menosprezada no círculo doméstico detém a faculdade de refazer as condições que julgue necessárias à própria euforia, com base na consciência tranqüila. Não existem obrigações de cativeiro para ninguém nos fundamentos morais da Criação. Um ser não dispõe de regalias para abusar impunemente de outro, sem que a vítima se veja espontaneamente liberta de qualquer compromisso para com o agressor.
Em matéria afetiva, porém, se a união sexual trouxe filhos à paisagem terrestre, é razoável que as Leis da Vida reconheçam na criatura lesada a permissão de restabelecer a harmonia vibratória em seu mundo emotivo, logicamente dentro da ética que sustenta a tranqüilidade da vida intima; entretanto, essas mesmas Leis da Vida rogam, sem impor, às vítimas da deslealdade ou da prepotência que não renunciem ao dever de amparar os filhos, notadamente se esses filhos ainda não atingiram a puberdade que lhes traçará começo à compreensão dos problemas sexuais que afligem a Humanidade. Em sobrevindo semelhantes crises, haja no parceiro largado em desprezo uma revisão criteriosa do próprio comportamento para verificar até que ponto haverá provocado a agressão moral sofrida e, embora se reconheça culpado ou não, que se renda, antes de tudo, à desculpa incondicional, ante o ofensor, fundindo no coração os títulos ternos que tenha concedido ao companheiro ou à companheira da comunhão sexual no título de irmão ou de irmã, de vez que somos todos espíritos imortais, interligados perante Deus, através dos laços da fraternidade real.
Aprenda o parceiro moralmente danificado que só pelo esquecimento das faltas uns dos outros é que nos endereçaremos à definitiva sublimação e que nenhum de nós, os filhos da Terra, está em condições de acusar nos domínios do sentimento, porquanto os virtuosos de hoje podem ter sido os caídos de ontem e os caídos de hoje serão possivelmente os virtuosos de amanhã a quem tenhamos talvez de rogar apoio e bênção, quando a Justiça Eterna nos venha descerrar a imensidão de nossos débitos, acumulados em existências que deixamos para trás nos arquivos
do tempo.
Homem ou mulher em abandono, se tem filhos pequeninos, que se voltem, acima de tudo, para essas aves ainda tenras do pábulo doméstico, agasalhando-as sob as asas do entendimento e da ternura, por amor a Deus e a si mesmos, até que se habilitem aos primeiros contactos conscientes com a vida terrestre, antes de se aventurarem à adoção de nova companhia; isso porque podem usar a atribuição natural que lhes compete, no que se refere a possíveis renovações, sem se arriscarem a agravar os problemas dos filhos necessitados de arrimo e sem complicarem a própria situação perante o futuro.
EMMANUEL
(Do livro Sexo e Vida, "Filhos", 10, FCXavier, FEB)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

CENTROS MAL ORIENTADOS

Infelizmente, algumas casas espíritas prestam um desserviço à Doutrina dão-nos a impressão de que foram construídas apenas para atender a vaidade dos médiuns que as edificaram.
Não somos contrários aos diretores reconhecidamente bem intencionados e idealistas que permanecem por longo tempo nos cargos que ocupam. A causa espírita necessita dos que não abram mão de seus deveres para com ela. Excesso de liberalidade doutrinária é tão prejudicial à casa espírita quanto aos regimes ditatoriais impostos por alguns diretores, que anseiam por se perpetuar nos postos de direção.
Por vezes, a renovação da diretoria é de vital importância para que a casa espírita se renove em suas atividades, com a descentralização do poder. No entanto precisamos reconhecer que, por outro lado, muitos novos diretores costumam ser um desastre, pois, consentindo que o cargo lhes suba à cabeça, tomam atitudes arbitrárias e passam a ser elementos desagregadores.
Não se admite em um núcleo espírita, a luta pelo poder. Jesus nos advertiu quanto aos perigos de uma casa dividida, afirmando que ela não seria capaz de se manter de pé.
Nos centros espíritas de boa formação doutrinária, prevalece o espírito de equipe; ninguém trabalha com o desejo de aparecer, de reter as chaves da instituição no bolso, de modo que certas portas não sejam abertas sem a sua presença... Não se tecem comentários desairosos sobre os companheiros, como se, o que se pretendesse, fosse desestabilizá-los nas tarefas que permanecem sob a sua responsabilidade.
Os dirigentes de uma instituição espírita necessitam ter pulso firme, transparência nas decisões, fraternidade no trato para com todos, submetendo-se sempre à orientação da Doutrina. Pontos de vista estritamente pessoais não devem ter espaços no Movimento.
Centros espíritas mal orientados passam para a comunidade uma imagem deturpada do Espiritismo. A divulgação da Doutrina começa pela fachada de uma casa espírita. Até o seu ambiente físico carece ser acolhedor, iluminado. Construções suntuosas muitas vezes espiritualmente estão vazias. Os centros espíritas devem ter a preocupação de ser a continuidade da Casa dos Apóstolos, em Jerusalém amparo aos desvalidos e luz para os que vagueiam nas sombras, sempre, em nome do Senhor, de portas descerradas à necessidade de quem quer que seja.
Num templo espírita é indispensável à divisão de tarefas; muitos núcleos permanecem de portas fechadas na maioria dos dias da semana, porque os seus dirigentes não sabem promover os companheiros... O ciúme e o apego injustificável de muitos dirigentes acabam por deixar ocioso o espaço de uma casa espírita, quase a semana inteira. Não vale a justificativa de que os seareiros sejam poucos... Cuide-se das atividades doutrinárias de base a evangelização e a mocidade e não se terá o problema de escassez de braços para o trabalho doutrinário.
Nos centros mal orientados, nos quais o campo de serviço é restrito, os Espíritos Superiores não têm muito que fazer. Quanto mais numerosas, diversificadas e sérias as atividades de uma casa espírita, maior a tutela da Espiritualidade e maior a equipe dos desencarnados que com ela se dispõem a colaborar.
Os dirigentes, médiuns responderão pela sua omissão e arbitrariedade à frente de um núcleo espírita.

Livro: Conversando com os Médiuns.
Espírito: Odilon Fernandes.
Médium: Carlos A. Baccelli.

DESENVOLVIMENTO MEDIUNICO

“Para que um espírito possa se comunicar, é necessário, entre ele e o médium, relacionamento fluídico que não se estabelece sempre instantaneamente; não é se não a medida que a faculdade se desenvolve que o médium adquire, pouco a pouco, a aptidão necessária para entrar em relação com o primeiro espírito que chegue’. (“O livro dos Médiuns”, Segunda Parte, Cap. XVII, Item 203, Edição IDE)


O desenvolvimento da mediunidade é lento e progressivo. Não basta que o médium entre em contato com os espíritos, para que se considere médium desenvolvido.
Como todas as faculdades humanas, a mediunidade requer tempo para aperfeiçoar-se.
Diríamos que o médium desencarna e não consegue completar o seu desenvolvimento mediúnico, visto que a mediunidade é um sentido que permanece em evolução no espírito além da morte.
A grande maioria dos medianeiros espíritas da atualidade está simplesmente colhendo experiências para tarefas futuras, que serão chamados a cumprir.
Qual acontece entre dois ou mais amigos, a “intimidade mediúnica” entre os espíritos comunicantes e o médium de que se utilizam é construída paulatinamente. Mesmo que haja prévio conhecimento em vidas pregressas, a afinidade entre o espírito e o médium carece de tempo para restabelecer-se a nível de consciência.
Os espíritos necessitam saber até onde podem confiar no medianeiro, e vice versa. E isto, porque muitos companheiros da mediunidade recuam ante o serviço que o espera.
É natural, portanto, que os primeiros comunicados de um espírito por determinado médium deixe a desejar. É natural que somente com o tempo o médium vá se identificando melhor com o espírito ou com os espíritos que tencionam valer-se de suas faculdades.
Muitos espíritos quando se apresentam aos médiuns, não revelam a própria identidade, preferindo permanecer no anonimato. Não raro, apenas no Mundo Espiritual os medianeiros saberão de sua ligação afetiva com os espíritos com os quais trabalham.
De maneira geral, os espíritos que se aproximam de um médium para uma tarefa significativa tem com ele compromissos de outras vidas, e esses compromissos são cármicos, ou seja, exigem reparação.
Por outro lado,se o médium entra, periodicamente, em contato com os espíritos de reconhecida idoneidade espiritual, isto não quer dizer que esses Espíritos Benfeitores estejam sempre ao seu lado... Os Espíritos Superiores podem fazer-se representar, junto dos médiuns, através de outros mensageiros que lhe tomam o nome.
O médium em desenvolvimento carece de despreocupar-se totalmente com o nome do espírito que esteja a manifestar-se por seu intermédio. Com o tempo, se considerar útil, o espírito haverá de identificar-se, de forma total ou parcial.
Muitos medianeiros, excessivamente preocupados com o nome dos espíritos que se expressam através deles, caem no ridículo, porque se expõem mais facilmente aos espíritos que dão mais valor ao rótulo que ao conteúdo.
Portanto, de início, seja no exercício desta ou daquela mediunidade, que o médium se preocupe em afinar o seu instrumento mediúnico para que os espíritos, sejam eles quais forem, possa, manifestar-se com proveito.
A identidade do espírito, embora importante, é de importância relativa no que tange ao nome, de vez que essencialmente o espírito se revela pelo teor do seu pensamento, como a árvore que se identifica através dos frutos que produz.
Se o candidato ao desenvolvimento da própria mediunidade não tiver calma e perseverança, dificilmente a sua mediunidade será produtiva; ela aparecerá, ensaiará os primeiros resultados e “desaparecerá em seguida, porque o próprio medianeiro não se interessou em cultivá-la, esquecendo-se que tudo pede tempo para firmar-se”...
Que os médiuns improdutivos não se queixem de suas faculdades ou dos espíritos que as utilizam; queixe-se de si mesmos,porque todo médium bem intencionado que persiste no exercício mediúnico acabará por atrair a simpatia dos espíritos em condições de dar-lhes as alegrias que almeja.


Somos Todos Médiuns
Carlos A. Bacelli
Odilon Fernandes

ESPÍRITOS A DISTÂNCIA

O médium há que ter muita firmeza no cumprimento do dever.
Os companheiros que participam de uma reunião mediúnica necessitam estar integrados, unidos na mesma comunhão de pensamentos.
Os espíritos que aqui vieram, por mais rebelados se mostrem, são todos espíritos enfermos, enfermos e necessitados de auxílio espiritual...
Por mais ergam a voz em desespero, por mais chorem em rebeldia e por mais blasfemem, são espíritos doentes, por assim dizer, indigente da Vida Espiritual que aqui são trazidos em busca de lenitivo; no entanto, além dos limites materiais e espirituais do templo que nos recebe, permanecem aquelas entidades mais ou menos conscientes quanto à sua situação de revolta diante das Leis Divinas...
Essas entidades, a distância, dardejam vibrações contra o grupo no intuito de atrapalhar o bom andamento de suas atividades. Esses nossos irmãos, ainda mais infelizes do que aqueles que aqui se encontram, enviam constantes emissões mentais negativas com o propósito de envolver o médium que se dispõe ao serviço de intercâmbio; é como se, lá fora, ao longe, alguém estivesse, caprichosamente, nos arremessando pedras contra o telhado...
Neste sentido é que tomamos a liberdade de chamar-lhes a atenção, porquanto, em contato com as entidades que aqui foram trazidas ou que aqui vieram espontaneamente, muitos talvez se admirem da condição espiritual desses irmãos desenfaixados do corpo físico, mas, se aqui vieram, é porque se encontram em condições melhores do que aqueles que não puderam vir, e tramam, a distância, nas dimensões espirituais em que erram, o comprometimento da tarefa em que todos nos encontramos empenhados. Daí ser imperioso que o médium tenha firmeza e não se intimide, não tenha receio do contato com essas entidades infelizes que lhe batem as portas do psiquismo, mas que se acautele contra esses outros nossos irmãos que aqui não vêm e que permanecem, à espreita, tramando, ao longe, a ruína do grupo.


Odilon Fernandes
Carlos A. Baccelli
Mediunidade Corpo e Alma

SOMOS TODOS MÉDIUNS

Quem é médium o é sempre, e não apenas no instante em que o fenômeno esta acontecendo, embora seja no exato momento do transe que a mediunidade alcança o seu ápice.
A mediunidade pode ser observada ostensivamente, quando, por exemplo, o médium incorpora, psicografa, transmite o passe, libera ectoplasma, pinta sob a influência dos espíritos... Entretanto, a mediunidade, no cotidiano, manifesta-se discretamente, ao ponto de o próprio médium não perceber que esteja agindo como instrumento.
Dificilmente o médium precisará com nitidez quando estará sendo intuído ou inspirado a dizer palavras ou tomar atitudes que mudem o rumo dos acontecimentos dos quais participe.
Citemos um fato corriqueiro como exemplo. Numa simples conversação, ,o médium poderá dizer uma palavra que clareie as decisões que o seu interlocutor tenha que tomar. Imaginemos um médico indeciso sobre o diagnóstico de um paciente... Em conversa com um médium, às vezes completamente alheio ao caso, os espíritos poderão inspirar o sensitivo no sentido de que a mente do médico se abra para o diagnóstico preciso, salvando vidas e evitando cirurgias de risco já programadas.
Quem procura sintonia com o Mais Alto através da oração e do dever retamente cumprido será sempre uma antena captando mensagens de elevado teor e retransmitindo-as através da palavra, imperceptivelmente.
A mediunidade ostensiva e declarada não é a única maneira de exercer-se a mediunidade.
A mãe é médium quando antecipa-se como seus conselhos aos problemas do filho; o pai é médium quando poupa recursos que pressentem necessários no futuro; o filho é médium quando protegem os pais de uma queda dentro de casa; o amigo é médium quando alerta alguém acerca da necessária revisão nos freios do automóvel, antes da viagem prevista; o vizinho é médium quando se refere a uma árvore prestes a desabar no quintal ao lado...
Há quem imagine que o seu compromisso com a mediunidade seja apenas naquele dia determinado e naqueles poucos minutos semanais em que passa ao redor de uma mesa de sessões.
Não terão sido médiuns Einstein, Thomas Édison, Pasteur, Gandhi, Florence Nigthingale e tantos outros gênios e benfeitores da humanidade?!
Não será médium o pastor anônimo e bem intencionado que prepara o seu sermão para a comunidade dos fiéis?!
Não será médium o legislador que se debruça sobre as leis dos homens, estudando um meio de adequá-las às Leis de Deus?!
Não será médium o cientista que no silêncio dos laboratórios pesquisa, por exemplo, a curda AIDS?!
Não será médium o professor que atina com o problema emocional que angustia um de seus alunos, interferindo negativamente no seu aproveitamento escolar?!
Não será médium o lavrador que pressente a hora de lançar a semente ao solo para a sonhada colheita?!...
De fato o homem é portador de livre-arbítrio e a decisão final em suas atitudes sempre lhe cabe, entretanto não deve ignorar que o Mundo Espiritual e o Mundo Físico se interpenetram e interreagem e que a comunidade dos espíritos desencarnados faz parte da comunidade dos encarnados, onde continua tendo interesses comuns aos homens.
Não exageraríamos se disséssemos que tudo é mediunidade, tanto na Terra quanto nos Céu!
O Pensamento Divino, até chegar ao homem, passa, por assim dizer, por dezenas de cérebros... Para que esse pensamento chegasse a nós sem distorções é que Jesus corporificou-se no planeta e trouxe-nos o Verbo Divino que identificava-se plenamente com a sua Palavra.
Anteriormente, os profetas, portadores da Palavra de Deus, sujeitaram-na à cultura social e religiosa a que pertenciam, regionalizando o que era universal.
Por isto, em essência, O Espiritismo identifica-se com tosas as religiões e filosofias que vão desde as ramificações do Cristianismo às que pregam a reencarnação, a lei do carma e a comunicação com os chamados mortos. Tendo sido codificada na França, a Doutrina Espírita é universal, porque a Verdade, em todos os idiomas, é sempre a mesma em toda parte.

Somos Todos Médiuns
Carlos A. Bacelli / Odilon Fernandes

HOMENS FORA DO CORPO

Conforme dissemos, os espíritos nada mais são que homens fora do corpo. Por incrível que pareça, não lhes basta à condição de desencarnados para que se liberem dos seus equívocos.
Os espíritos que entram em contato com os médiuns, em sua grande maioria, carecem de maiores esclarecimentos; muitos deles, mesmo depois da morte, continuam sustentando os seus pontos de vista...
As dimensões espirituais nas quais ainda nos movimentamos guardam grande similitude com os caminhos humanos ninguém encontra, de improviso, a região paradisíaca mencionada pelas religiões tradicionalistas. Aqui, onde presentemente estagiamos, existem, inclusive, os que questionam os Evangelhos, os que se opõem à idéia da reencarnação, os que não aceitam a tese do intercâmbio com os encarnados...
Médiuns sem uma formação doutrinária ideal, com base em Jesus e Kardec, correm o risco de se transformarem em intérpretes de grupos de espíritos que julgam ter a primazia da Verdade. Assim é que, no movimento espírita, encontramos correntes de espíritos que defendem a tese do corpo fluídico de Jesus concepção filosófica que começou no seio da própria igreja Católica desde os primórdios ou, ainda, a opinião controvertida de Ramatis, espírito orientalista, que tem conseguido fazer seguidores desavisados.
Enganam-se os que pensam que todos os medianeiros sejam espíritas; o mundo está repleto de sensitivos falsos Cristos e falsos profetas interpretando mensagens de grupos de Espíritos para a Terra espíritos que ainda se vinculam à igreja, espíritos apegados aos rigorismos das letras evangélicas, espíritos que, no corpo e fora dele, tentam influenciar o movimento espírita no Brasil, como, por exemplo, os adeptos de certos gurus indianos que se afirmam a reencarnação de Deus!...
Os médiuns e companheiros espíritas, embora respeitosamente, não devem ter receio de questionar os espíritos, que se pronunciam junto aos homens de acordo com as luzes que hajam alcançado. Muitos deles, é bom que se diga, tateiam, depois da morte, nas sombras em que se movimentam...
A codificação Espírita não foi concebida por um único cérebro, nem é fruto dos ditados póstumos de um único espírito. A universalidade do ensino dos Espíritos, com base no Evangelho do Cristo, em que se alicerça toda a civilização cristã, é que lhe garante autenticidade.
O que se afaste da Obra Kardequiana não é espírita: poderá ser Espiritualismo, mas não Espiritismo!
Allan Kardec, sem dúvida, não teve a pretensão da última palavra, mas o que vier depois dele, para obter o aval da Doutrina, necessita de lhe guardar fidelidade aos princípios básicos.
Dentro em breve, a mediunidade, como faculdade inerente a todos os homens, se geralizará, como, aliás, já vem acontecendo teremos médiuns católicos, médiuns pentecostais, médiuns messiânicos, médiuns budistas, médiuns livres pensadores... Não nos espantemos. No Além, existem espíritos para toda a natureza de médiuns. A luta maior da Doutrina não será, pois, em defesa da tese da sobrevivência, mas, sim, para preservar as lições do Senhor que, infelizmente, vêm encontrando certa resistência por parte, inclusive, de alguns confrades espíritas.

Livro: Conversando com os Médiuns.
Espírito: Odilon Fernandes.
Médium: Carlos A Baccelli.

A MEDIUNIDADE DA PALAVRA

Não nos esqueçamos de que somos todos médiuns da palavra, no cotidiano. Todos nós, normalmente quando na carne, exercemos a mediunidade da palavra.
A palavra é a materialização do pensamento, é o somatório do que se pensa e do que se sente. Através da palavra, influenciamos, induzimos criaturas à ação, criamos oportunidades... através da palavra, norteamos ou desequilibramos, elevamos ou rebaixamos, iluminamos ou obscurecemos.
Todos os homens estão no exercício legítimo da palavra. O verbo na criatura encarnada é o que mais trabalha... O homem faz mais com os lábios do que com as mãos, daí o significado e a importância de se selecionarem os assuntos para conversação do dia-a-dia. É a palavra que move o mundo – a palavra escrita, a palavra verbalizada, a palavra da imagem televisiva que se propaga a longas distâncias, a palavra das ondas hertzianas, a palavra no livro, no gesto, na atitude...
“No princípio era o Verbo”, ou seja, no princípio era a Palavra. Deus criou através da palavra: ” Faça-se a luz, e a luz se fez”... A palavra tem poder criador. A mediunidade da palavra extrapola qualquer outro dom medianímico... Pode mais, inclusive, que todas as faculdades mediúnicas reunidas, porquanto todas elas estão a serviço da palavra, que, por sua vez, está a serviço da idéia, da idéia do bem, do belo, da justiça, da idéia do que é nobre alto e digno.
Reflitamos nisto e não esqueçamos de que, em nossa motivação diária, estaremos através da palavra, à semelhança de um espelho, refletindo o que pensamos, o que intelectualmente se processa dentro de nós, o que concebemos, o que assimilamos.
Importante direcionarmos todo e qualquer assunto para o bem e não nos afastarmos da Verdade, nem que seja da Verdade transitória; já que estamos longe da Verdade absoluta, pelo menos sejamos fiéis à Verdade relativa e que a palavra pelo menos nos exteriorize a intenção correta em favor de todos.
O Evangelho surgiu através da mediunidade da palavra... Jesus conversando com o povo, esclarecendo, contando parábolas, fazendo citações.
Meditemos e nos consideremos todos, principalmente quando na experiência física, médiuns no constante exercício da palavra. O que estará a nossa palavra refletindo? Luz ou sombra? Estará a serviço do bem ou do mal? Qual é a nossa aspiração, o nosso objetivo? O que pretendemos? Já se disse, com razão, que a palavra é o nosso retrato sonoro... Pelo que dizemos, nos revelamos, porquanto a palavra é constituída de vibrações que vão além de si mesma e além do próprio cuidado com que emolduramos o pensamento através do vocabulário.


Carlos A. Baccelli
Odilon Fernandes

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O ESPIRITA VERDADEIRO

O ESPÍRITA VERDADEIRO


O espírita verdadeiro, identificado que seja com o Evangelho, é gente muito boa.

É gente humilde, simples, incapaz de magoar a quem seja.

É gente que não derruba a quem, com dificuldade, esteja procurando se firmar de pé, nem se nega a estender a mão a quem lute para se levantar da queda.

É gente que não abre a boca para proferir o menor comentário desairoso sobre os outros, consciente que se encontra de suas imperfeições.

É gente que não faz insinuações maledicentes, não agride, não acusa, não faz campanhas difamatórias contra ninguém.

É gente diuturnamente preocupada com o bem que possa fazer aos semelhantes, não desperdiçando o tesouro do tempo com o que não lhe mereça a aprovação da consciência.

O espírita sincero é gente que fica triste quando não consegue adequar as próprias atitudes ao brilho de seu discurso.

É gente que sabe que não basta saber, porque amar, sim, é imprescindível!

É gente que não disputa o poder, que não ambiciona ganho pessoal abusivo, que não busca vencer à custa do fracasso de quem elege por rival de suas aspirações.

É gente que não se mancomuna com o mal e que, por mais proveitosa, rejeita toda aliança com as Trevas.

É gente que costura para os pobres, que faz sopa, que providencia remédio para os doentes... É gente que dá passes – é gente que ora! É gente que ainda acredita no poder do copinho de água magnetizada... É gente que escreve o nome de alguém no caderno de vibrações do centro espírita, rogando a intercessão do Alto em favor desse alguém!

É gente alegre, dessa alegria boa que contagia o coração de todos, e que os leva a sorrir mesmo quando queiram permanecer de cara trancada.

É gente espontânea, que, à procura do essencial, não se perde nos detalhes.

O espírita que tenta fazer jus à sua condição de discípulo da Verdade, é gente da qual todos sentem tanta falta – quando desencarna ou quando, simplesmente, se vai de nossa presença, privando-nos de sua luz e de sua bondade.

É gente que nos dá segurança, que nos alimenta a fé, que nos incentiva a sermos melhores do que somos...

É gente que nos olha com ternura e, sem uma única palavra, embora se esforçando para aparentar pequenez, nos faz perceber de quanto precisamos ainda crescer para sermos qual ele, ou ela, é.

* * *

Eu tive a felicidade de conhecer alguns espíritas assim, desses que me parecem cada vez mais raros entre nós, mas que – graças a Deus! – ainda existem!

São difíceis de encontrar, porque não aparecem nos jornais, não se mostram na televisão, não disputam cargos de liderança – até na maneira de se trajar são anônimos! Chamam-se simplesmente José ou Maria, Aparecida ou Joaquim, Teresa ou Chico...

Ah!, e por falar em Chico, eu conheci um que era uma “estrela”, mas passou a vida inteira repetindo que era um “cisco”...

Você o conheceu? Não! Que pena! Até aqui, onde estou agora, eu tenho saudades dele!...

O Espiritismo, na Terra, sem ele, ficou pobre!

INÁCIO FERREIRA

Uberaba - MG, 5 de janeiro de 2010.

ILUMINAI-VOS

ILUMINAI-VOS...> > Amados filhos e filhas de minha alma, que estagiam na matéria.> Deus sê convosco, e o amor do mestre nazareno sê o vosso guia...> Enfrentais agora momentos derradeiros , a definir vosso progresso milenar. A Psicosfera do planeta , urge de vos outros emanações de amor, carinho, fé, pois ela sufocada por vossas imprecações, vida após vida, séculos seguidos , ja não suporta mais tanto disabor vibratório.> A terra luta para se livrar destas pestilencias à ela lançada pór vossos espiritos desavisados.> O mestre Jesus, esteve entre nós a mais de dois mil anos, a boa nova trazida pelo espirito Veredade ja entre nos a mais de cento e cinquenta anos, e ainda permacesse que muitos são chamados e poucos os escolhidos.> As paixões terrenas ainda imperam de forma animalesca em seus corações, fugis do doce chamamento do mestre para retornar ao seu convívio...> Filhois e filhas, atentai.... se aproxima o momento de renovação, e o planeta estrará na senda do reequilíbrio. Aceitai o chamado, façais do evangelho vosso farol, dissipai as brumas do vosso ser, "VINDE A MIM TODOS VÓS QUE SE SENTEM FATIGADOS, e eu eu vos aliviarei , pois meu jugo é leve e suave....." nos diz jesus incansavelmente durante as eras.> Mas as palavras do mestre se tornam insalubres pois ainda se encontram nas regiões sombrias da porta larga, nas algazarras que fazeis, junto de vossos irmãos desencarnados, dando ênfase ás drogas , prostituiçoes, assassínios, desamores, exílios de pais...> Vê-de as nuvens negras sobre vossas cabeças filhos amados, corre, ide ao encontro do pai que vos espera com lágrimas a escorrer-lhe na face....> E a cada um que supera a si mesmo é jubilo por toda a seara do amor.> Paz e LUz!> > IRMÃ CATARINA , SERVA DE DEUS , CARAVANEIRA DE MARIA.> > Mensagem recebida pelo médium Adilson Marques no dia 02/08/2009, as 6:30 da manhã, em momento de prece.