Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista
Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

terça-feira, 30 de março de 2010

VELHAS ENFERMIDADES

O livre arbítrio é uma das bênçãos que distinguem a Humanidade no concerto da Criação.

Nos círculos inferiores da vida, a evolução ocorre de forma automática.

No âmbito humano, os instintos gradualmente perdem a primazia na formulação dos destinos.

Na medida em que se afasta dos círculos primitivos, o homem principia a fazer opções.

Não mais instintos e sensações, mas razão e sentimentos dão o tom da caminhada.

Os equívocos são bastante comuns nesta fase, pois apenas seres perfeitos não erram.

Ocorre que toda violação da Lei Divina traz conseqüências naturais e automáticas.

Todo erro deve ser reparado.

A reparação é tão mais penosa quanto mais consciente seja o agente.

Os erros do ignorante são mesmo esperados e de fácil reparação.

Quem já possui vasta experiência tem o dever de comportar-se melhor.

A renitência no mal, quando já se tem condições de viver no bem, costuma gerar dolorosos processos expiatórios.

As sucessivas encarnações fornecem vastas oportunidades de aprendizado e refazimento perante os Códigos Divinos.

Salvo o caso das almas missionárias, plenas de amor e sabedoria, a vivência de dores atrozes costuma indicar reparação de males do passado.

Entretanto, muitos Espíritos, quando se vêem fortemente complicados perante as Leis Divinas, assumem o papel de vítimas.

Olvidam que seus atos de vontade é que atraíram a dor para suas vidas.

Lançam-se em infindáveis reclamações e adotam comportamento passivo.

Na realidade, deveriam educar a vontade desvirtuada no passado e assumir a responsabilidade pelas próprias vidas.

Quem costuma se achar vítima e gosta de reclamar demonstra possuir certas enfermidades psíquicas.

Tais enfermidades viciam a vontade e retardam a libertação.

Dentre esses fatores pode-se citar o abandono do esforço próprio.

Confrontada com a existência de vícios que lhe infelicitam a vida, a criatura afirma: Sou assim mesmo.

Permite que tristes hábitos que ela mesma criou, no exercício de seu livre arbítrio, continuem a dominá-la.

A indiferença perante a vida também é um sintoma de desequilíbrio espiritual.

Para não sofrer com a realidade de um Mundo que auxiliou a construir no passado, evita até pensar no que nele ocorre.

Questões sociais, políticas e ecológicas são afastadas da mente.

Igualmente é um sinal de psiquismo doentio o hábito de queixar-se de forças exteriores.

As dificuldades vivenciadas são culpa do patrão, da conjuntura econômica ou do governo.

Sempre há um terceiro para assumir o papel de culpado, enquanto a criatura posa de vítima indefesa.

Entretanto, urge reconhecer que a vida é feita de lutas e desafios.

As experiências se sucedem na medida da necessidade de aprendizado e resgate do Espírito.

Não há equívocos nos Códigos Divinos.

Em última análise, ninguém é culpado pelo que outro vive.

Assim, você construiu a sua vida tal qual ela é hoje, mediante inúmeros atos da mais livre vontade.

Convém agora assumir a responsabilidade por ela e lutar corajosamente para solucionar seus problemas.

Pense nisso.


Redação do Momento Espírita, com base na questão 254 do livro O consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

O dirigente Espírita, os voluntários e os pedintes(por Wellington Balbo)

O administrador de empresas de sucesso é aquele que conhece com propriedade a realidade e o mercado em que sua empresa está inserida. Ele – o administrador – necessita estar atento ás mudanças de todas as esferas, para que permaneça atualizado e possa então dar sua parcela de contribuição para o crescimento da organização que está sob sua responsabilidade.

A realidade do administrador pode ser aplicada à realidade do dirigente espírita, que é, pelo menos em tese, o administrador da Casa Espírita. Por isso é de suma importância que o dirigente espírita adquira alguns conhecimentos básicos na ciência da administração. Mas por que adquirir esses conhecimentos?
Porque lidará com pessoas, com a administração propriamente dita, e, também, com valores tangíveis, tais como, o dinheiro e o patrimônio da Casa e valores intangíveis, como habilidade e aptidões dos trabalhadores que com ele estão freqüentando, e ou, administrando a Casa.

Nas visitas em palestras que realizamos nos Centros Espíritas procuramos conversar com os dirigentes sobre os trabalhadores da Casa.
Como estão? Há motivação no desempenho da tarefa que se propuseram a realizar no centro espírita? Estão comprometidos?

E a resposta vem nem sempre animadora: “São poucos trabalhadores”.
“Temos dificuldades com voluntários”.

Se a Casa que está sob sua direção, caro dirigente, não apresenta dificuldades com trabalhadores e há abundância de material humano, este artigo de nada servirá. Todavia, se enfrentas problemas com voluntários e há escassez de material humano, prossiga na leitura, porque diante do panorama que se apresenta cabe ao dirigente espírita fazer os seguintes questionamentos:

Por que são poucos os trabalhadores? Por que a mensagem espírita, que pede constante participação, não vem tocando o coração das pessoas? Será que falta divulgação? Maior clareza na comunicação? Será que eu, como dirigente espírita, conheço de fato o mercado, ou seja, a realidade em que estão mergulhados os freqüentadores da Casa que está sob minha coordenação?

Estes questionamentos requerem humildade, porquanto para confrontar a si mesmo e sua forma de administração o dirigente espírita terá de se desposar do orgulho. Um exercício que redundará, inclusive, em sua melhora moral. A grande questão é que o centro espírita, em muitas ocasiões, funciona como hospital a oferecer o lenitivo ao doente. Entretanto, esta deveria ser, em realidade, apenas a primeira etapa. No segundo momento o centro espírita deveria funcionar como abençoada escola, universidade da alma que educa os espíritos na busca do seu equilíbrio íntimo. Entretanto, está enraizada no ser humano a tendência de criar seres dependentes; ou seja, pessoas dependentes “eternamente” do passe, da cesta básica, do conselho...

Salientamos que toda ajuda à alma humana em dificuldade é importante e necessária, no entanto, o centro espírita em suas atividades deve primar pela educação que constrói criaturas amadurecidas, que podem caminhar com suas próprias pernas. Ao proporcionar meios para que as pessoas possam se auto governar o centro espírita formará um trabalhador, que deixará a condição de pedinte contumaz para tornar-se colaborador consciente e eficaz. Reforçando: o auxílio de todos os matizes prestado pela Casa Espírita é relevante, o que nada agrega é o falso auxílio que alimenta eternos pedintes, tornando o centro espírita apenas um hospital. Cabe, pois, ao dirigente espírita empreender esforços para que o centro espírita pule o degrau de hospital transformando-se em escola, habilitando o “recuperando” a servir de modo competente. Questionar sua administração e buscar sempre resultados positivos na questão que envolve a motivação dos trabalhadores é um quesito que não pode ser perdido de vista. A responsabilidade do dirigente espírita é grande, porquanto ele traz consigo o ideal espírita, que visa, fundamentalmente, a regeneração da humanidade.

Pensemos nisso.