Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista
Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O ESPIRITISMO E OS SONHOS





O Espiritismo não faz interpretação de sonhos. Eles reproduzem as impressões que o Espírito recebeu nos momentos em que se libertou do corpo físico e podem expressar ou não o que aconteceu nesses momentos. Por outro lado, os sonhos possuem uma importância, seja como mensagens do nosso inconsciente - registros desta ou de existência anteriores - ou como lembranças de experiências de nosso Espírito fora do corpo, no contato com outros Espíritos. No entanto, muito cuidado. Os sonhos precisam ser considerados como probabilidades e não certezas, pois podem simbolizar algo muito diferente ou até mesmo oposto daquilo que aparenta.



Os sonhos têm muitas causas e podem ser entendidos de muitas formas. Eles não precisam ser encarados como negativos e podem ser acolhidos, não em busca de interpretações definitivas, mas promovendo reflexões construtivas. Em casos em que o tipo de sonhos ou a repetição dos mesmos estejam causando medos ou ansiedade para o indivíduo, o recomendável é procurar um analista ou um grupo psicoterápico especializado no assunto.




Ressaltamos o alerta com Allan Kardec, que dedica o capítulo 8 de 'O Livro dos Espíritos' ao fenômeno da emancipação da alma, onde desenvolve um estudo sobre o sono e os sonhos. Questionando a Espiritualidade Superior sobre o significado dos sonhos, foi informando que eles "não são verdadeiros como entendem os ledores de sorte, pelo que é absurdo admitir que sonhar com uma coisa anuncia outra. Eles são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito, mas que frequentemente, não tem relação com o que se passa na vida corpórea. Muitas vezes, ainda são uma recordação, outras, um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa no momento em outro lugar, a que a alma se transporta" (questão 404). Os Benfeitores amigos vão além e distinguem dois tipos de sonhos: aqueles que resultam de uma perturbação decorrente da partida e volta do Espírito durante a emancipação pelo sono, que mescla elementos da vida de vigília e aqueles que são lembranças de nossas atividades espirituais. E alertam: "procurai distinguir bem essas duas espécies de sonho dentre os que vos lembrais; sem isso, caireis em contradições e erros que serão funestos à vossa fé”. (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').




André Luiz faz algumas considerações sobre o tema no livro 'Conduta Espírita' (psicografia de Waldo Vieira). No capítulo 30, com o título "Perante os Sonhos", alerta que devemos encarar com naturalidade os sonhos, sem nos preocupar aflitivamente com quaisquer fatos ou ideias que se reportem a eles. Ao invés de buscarmos interpretações complexas, identifiquemos sempre os objetivos edificantes das cenas e histórias percebidas nos sonhos. André Luiz alerta ainda que não devemos dar guarida às interpretações supersticiosas, principalmente àquelas que pretendam correlacionar os sonhos com jogos de azar e acontecimentos mundanos. Além disso, é preciso considerar que a grande maioria dos sonhos é resultado de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao próprio campo orgânico.




Por fim, lembremos André Luiz, que nos informa da necessidade de “preparar um sono tranquilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz da oração, antes de entregarmo-nos ao repouso normal” (do livro 'Conduta Espírita', capítulo 30). Orientação semelhante nos traz Martins Peralva, afirmando que “o esforço de evangelização de nossas vidas e a luta incessante pela modificação dos nossos costumes, objetivando a purificação dos nossos sentimentos, dar-nos-ão, sem dúvida, o prêmio de sonhos edificantes e maravilhosos, expressando trabalho e realização” (capítulo 27 do livro 'Estudando a Mediunidade').

quarta-feira, 26 de maio de 2010

OMISSÃO


As notícias veiculadas pelos meios de comunicação costumam impressionar negativamente.

Elas atendem a uma demanda um tanto mórbida das massas, que gostam de saber detalhes de acontecimentos funestos.

Fala-se muito em roubos, fraudes, estupros e assassinatos.

Esse contínuo bombardear de manchetes tristes pode produzir resultados bastante negativos no imaginário popular.

Talvez alguém conclua ser virtuoso, apenas porque não comete os desatinos noticiados pela mídia.

Ocorre que esse pensamento implica eleger a omissão como conduta desejável.

O panorama do mundo é dinâmico e está em constante evolução.

O progresso surge de atos humanos positivos, que são agentes de transformação.

Nesse contexto a omissão, enquanto roteiro de vida, é um escândalo.

Em um mundo em perpétuo movimento, quem não avança se atrasa.

Assim, não basta deixar de praticar o mal.

Importa primordialmente fazer o bem.

Os contextos mudam com rapidez e talvez a oportunidade de agir corretamente não se repita facilmente.

Se um amigo necessitado cruzar o seu caminho, não hesite.

Auxilie-o como pode, pois a vida é muito dinâmica.

Talvez amanhã você não mais consiga vê-lo com os olhos da própria carne.

Perante um sofredor que surge à sua frente, evite pensar em excesso antes de estender seu auxílio.

É provável que o abraço de hoje seja o início de um longo adeus.

Não adie o perdão e nem atrase a caridade.

Abençoe de imediato os que o injuriam.

Ampare sem condições os que lhe comungam a experiência terrena.

Se seus pais, velhos e enfermos, parecem um problema, supere-se e apoie-os com mais ternura.

Se seus filhos, intoxicados de ilusão, causam-lhe amargas dores, bendiga a presença deles.

Em caso de discórdia, seja o que tenta imediatamente a conciliação.

Não hesite perante o trabalho que aguarda suas mãos.

Jamais perca a divina oportunidade de estender a alegria.

Tudo o que você enxerga entre os homens, usando a visão física, é moldura passageira de almas e forças em movimento.

Faça, em cada minuto, o máximo que puder.

Qualquer que seja a dificuldade, não deserte do dever.

Talvez a oportunidade não se repita.

É possível que você esteja perante seu familiar, seu amigo ou seu companheiro de jornada pela derradeira vez.

É melhor dar o melhor de si, a fim de não ter motivos de arrependimento.

Em termos de vida imortal, não fazer o mal é muito pouco, quase nada.

O que dignifica e habilita a novas experiências é o bem que se constrói, dentro e fora de si.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XIX do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

MANSUETUDE E PRUDECIA


Você tem se assustado com a violência na sociedade? Com essa violência cotidiana, quase que banalizada pelo suceder dos fatos?
Sem sombra de dúvidas, os dias que se sucedem são desafiadores para todos nós. Nunca conquistamos tanto em tecnologia e bem-estar, nunca o desenvolvimento científico e tecnológico foi tão longe, porém, em nossa intimidade ainda vige a violência.
Reclamamos que o mundo está tão violento, porém a violência muitas vezes ganha morada em nosso mundo íntimo.
Já reparou como somos violentos no trânsito? Basta alguém nos dar uma fechada, conduzir mais lentamente, cruzar nossa frente e violentamos o próximo com nosso verbo truculento, intempestivo, ameaçador.
Outras vezes, chegamos em casa com o peso do dia nos ombros, e aqueles que nos são mais caros ganham a violência de nossa indiferença ou da resposta seca e curta, sem envolvimento e interesse emocional nenhum.
Percebemos que a violência ganha morada em nossa intimidade quando alguém nos provoca ou toca em algum assunto que nos incomoda...
O oposto da violência é a mansuetude. A capacidade de ser manso. Não por acaso foi uma das recomendações de Jesus no Sermão da Montanha, nos lembrando que são bem-aventurados os mansos, pois herdarão a Terra.
Se hoje nos cansamos da violência, que seja iniciada em nós a proposta da mansuetude. Que comecemos por nós o exercício da troca da violência pela mansidão.
Para ser manso, é necessário aprender a agir, ao invés de reagir. É necessário mudar a moeda no trato social. Oferecer sempre a moeda da mansuetude, seja qual for a que nos oferecerem.
Quando nos ofertarem a violência, simplesmente não aceitemos, devolvendo paz, tranquilidade, mansuetude.
Parece difícil? É uma questão de exercício. Experimentemos só por hoje. Quando alguém nos oferecer a violência e devolvermos na mesma moeda, a violência será nossa, e permanecerá conosco. Como consequência, sofreremos os reflexos dela.
Ao contrário, quando agirem violentamente contra nós, proponhamos uma ação de mansuetude. Ao grito, devolvamos a voz tranquila, ao desaforo, ofereçamos o elogio, e à ameaça, ofereçamos o entendimento.
Para tanto, não se faz necessário nos colocarmos como vítima. Ao sermos mansos, não precisamos ser vítimas da violência, ou joguete das ações alheias.
Para evitar isso, Jesus nos recomenda usarmos da mansuetude das pombas, mas da prudência das serpentes.
Armemo-nos de prudência, percebamos onde caminhamos, conheçamos as pessoas com que convivemos. Tudo isso é necessário.
Mas nada na vida justifica a necessidade de ser a violência a ferramenta de nosso trato social. Quando a paz e a mansuetude ganharem nosso mundo íntimo, certamente estará mais próximo o dia em que viveremos em um planeta de paz.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.08.2009.

ORAI E VIGIAI


Entre idas e vindas, nos deparamos com situações muito inusitadas.
Muitas vezes sorrateiramente fazemos algo, que achamos só nós estamos sabendo.
Esquecemos que ao nosso redor,
existe inúmeros seres invisíveis aos nossos olhos que a tudo vê.
Nunca devemos nos esquecer que a "invisibilidade não significa ausência".
Imperioso portanto saber lidar com estas situações,
pois ao acharmos que estamos "escondidos", na verdade,
estamos sendo mais vistos do que nunca.
Convém salientar que estes seres invisíveis que a tudo presenciam,
raramente interferem em nós,
por respeito ao nosso livre-arbítrio.
Quanto mais achamos que estamos que estamos só e isolados do contexto,
mais nosso engano se torna maior.
Deixando atuarmos como se nada está acontecendo,
não significa que estão conivente,
ou que deixam acontecer para sofrermos mais tarde.
Importante na verdade é atentarmos para tudo que estamos fazendo,
falando e praticando, afim de que mais tarde,
não venhamos a ser cobrados por tais fatos.
A transparência é vital e fundamental,
para que possamos conviver coletivamente com nossos semelhantes.
Incitações e discórdias nos remetem a areias movediças do retrocesso,
que arrebatarão a nós mesmos em primeiro lugar.
Nestas horas é preciso estar atento e lembrar das orientações de Jesus,
que nos sugere "Orai e vigiai"

terça-feira, 25 de maio de 2010

COM AMOR....


Com amor...
COMO AJUDAR OS CAIDOS NAS SOMBRAS, SE EVITAS AS FURNAS FRIAS....
COMO DAR DE BEBER AOS SEDENTOS SE A ÁGUA QUE TRAZES NO CANTIL NÃO A OFERECE DE BOM GRADO...
COMO ALIMENTAR OS FAMINTOS , SE OCULTAS NO INTERIOR DE SUA MORADAIA O GRÃO DE TRIGO QUE O PAI LHO OFERTOU...
COMO APAZIGUAR AS DORES SE SENTE ASCO DAS PUSTULAS DE SEU IRMÃO...
COMO ABRANDAR O SOFRIMENTO , SE NÃO OUVE O LAMENTO A SUA PORTA...
COMO ENTÃO DESEJAS EDUCAR, SE FAZ DE SEU APRENDIZADO UM SEGREDO...
COMO DAR SEUS OMBROS DITOS AMIGOS, SE NÃO AMPARA O MALTRAPILHO NA ESTRADA...
COMO QUERES CURAR...SE NÃO TOCA NO SANGUE PODRE COAGULADO NO CURATIVO MAL FEITO....
COMO QUERES EVANGELIZAR SE AS PALAVRAS DO MESTRE NÃO PASSAMDE VAGO PALAVREAR À ACÚSTICA DE SUA ALMA...
ASSIM SENDO COMO QUERES SER CHAMADO DE APÓSTOLO DO AMOR SE NÃO APRENDEU VERDADEIRAMENTE A AmAr SEU SEMELHANTE....


PENSE NISTO.

BEZERRA E IRMÃ CATARINA
mensagem recebida pelo médium Adilson Marques
em 04/06/10

REFLETÍS


Amados filhos de minha alma!
observai as nuvens que pairam sobre vossas cabeças, prevendo a tempestade por vir ,imantai-vos todos vós com as armas do conhecimento, para que podeis transpor os cataclismas que estão a assolar o planeta e vossos caminhos na senda evolutiva.
Credes com discernimento sintam com sabedoria.
Amem incondicionalmente.....
Praticai a caridade aos pequeninos de saber, na serara em que estão chafurdados na lama das paixões inferiores
Se aproxima o momento da transição planetária, prevista no evangelho redivivo instruí-vos.

"Não se faz luz em candeia sem óleo e sem pavio".

Daquela que voz ama
Irmã Catarina,

Serva de Deus,

Caravaneira de Maria


PAZ E LUZ!
mensagem recebida aos 28/10/2009
No grupo Espírita "Caravaneiros de Maria"
Médium Adilson Marques

ILUMINAI-VOS....

Amados filhos e filhas de minha alma, que estagiam na matéria.
Deus sê convosco, e o amor do mestre nazareno sê o vosso guia...
Enfrentais agora momentos derradeiros , a definir vosso progresso milenar. A Psicosfera do planeta , urge de vos outros emanações de amor, carinho, fé, pois ela sufocada por vossas imprecações, vida após vida, séculos seguidos , ja não suporta mais tanto disabor vibratório.
A terra luta para se livrar destas pestilencias à ela lançada pór vossos espiritos desavisados.
O mestre Jesus, esteve entre nós a mais de dois mil anos, a boa nova trazida pelo espirito Veredade ja entre nos a mais de cento e cinquenta anos, e ainda permacesse que muitos são chamados e poucos os escolhidos.
As paixões terrenas ainda imperam de forma animalesca em seus corações, fugis do doce chamamento do mestre para retornar ao seu convívio...
Filhois e filhas, atentai.... se aproxima o momento de renovação, e o planeta estrará na senda do reequilíbrio. Aceitai o chamado, façais do evangelho vosso farol, dissipai as brumas do vosso ser, "VINDE A MIM TODOS VÓS QUE SE SENTEM FATIGADOS, e eu eu vos aliviarei , pois meu jugo é leve e suave....." nos diz jesus incansavelmente durante as eras.
Mas as palavras do mestre se tornam insalubres pois ainda se encontram nas regiões sombrias da porta larga, nas algazarras que fazeis, junto de vossos irmãos desencarnados, dando ênfase ás drogas , prostituiçoes, assassínios, desamores, exílios de pais...
Vê-de as nuvens negras sobre vossas cabeças filhos amados, corre, ide ao encontro do pai que vos espera com lágrimas a escorrer-lhe na face....
E a cada um que supera a si mesmo é jubilo por toda a seara do amor.
Paz e LUz!

IRMÃ CATARINA , SERVA DE DEUS , CARAVANEIRA DE MARIA.

Mensagem recebida pelo médium Adilson Marques no dia 02/08/2009, as 6:30 da manhã, em momento de prece.

sábado, 15 de maio de 2010

FLAGELOS DESTRUIDORES


Com que fim Deus castiga a Humanidade com flagelos destruidores?

Resposta dos Espíritos — Para fazê-la avançar mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem em cada nova existência um novo grau de perfeição? E necessário ver o fim para apreciaras resultados. Só julgais essas coisas do vosso ponto de vista pessoal, e as chamais de flagelos por causa dos prejuízos que vos causam; mas esses transtornos são frequentemente necessários para fazer com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.



Deus não poderia empregar, para melhorar a Humanidade, outros meios que não os flagelos destruidores?

Resposta dos Espíritos — Sim, e diariamente os emprega, pois deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. E o homem que não os aproveita; então, é necessário castigá-lo em seu orgulho e fazê-lo sentir a própria fraqueza.



Nesses flagelos, porém, o homem de bem sucumbe como os perversos; isso é justo?

Resposta dos Espíritos — Durante a vida, o homem relaciona tudo a seu corpo, mas, após a morte, pensa de outra maneira. Como já dissemos, a vida do corpo é um quase nada; um século de vosso mundo é um relâmpago na Eternidade. Os sofrimentos que duram alguns dos vossos meses ou dias, nada são. Apenas um ensinamento que vos servirá no futuro. Os Espíritos que preexistem e sobrevivem a tudo, eis o mundo real. São eles os filhos de Deus e o objeto de sua solicitude. Os corpos não são mais que disfarces sob os quais aparecem no mundo. Nas grandes calamidades que dizimam os homens, eles são como um exército que, durante a guerra, vê os seus uniformes estragados, rotos ou perdidos. O general tem mais cuidado com os soldados do que com as vestes.



Mas as vítimas desses flagelos, apesar disso, não são vítimas?

Resposta dos Espíritos — Se considerássemos a vida no que ela é, e quanto é insignificante em relação ao infinito, menos importância lhe daríamos. Essas vítimas terão noutra existência uma larga compensação para os seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem lamentar.



Comentário de Allan Kardec: Quer a morte se verifique por um flagelo ou por uma causa ordinária, não se pode escapar a ela quando soa a hora da partida: a única diferença é que no primeiro caso parte um grande número ao mesmo tempo. Se pudéssemos elevar-nos pelo pensamento de maneira a abranger toda a Humanidade numa visão única, esses flagelos tão terríveis não nos pareceriam mais do que tempestades passageiras no destino do mundo.



Esses flagelos destruidores têm utilidade do ponto de vista físico, malgrado os males que ocasionam?

Resposta dos Espíritos — Sim, eles modificam algumas vezes o estado de uma região; mas o bem que deles resulta só é geralmente sentido pelas gerações futuras.




Os flagelos não seriam igualmente provas morais para o homem, pondo-o às voltas com necessidades mais duras?

Resposta dos Espíritos — Os flagelos são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar a sua paciência e a sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo, se ele não for dominado pelo egoísmo.



É dado ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

Resposta dos Espíritos — Sim, em parte, mas não como geralmente se pensa. Muitos flagelos são as consequências de sua própria imprevidência. Á medida que ele adquire conhecimentos e experiências, pode conjurá-los, quer dizer, preveni-los, se souber pesquisar-lhes as causas. Mas entre os males que afligem a Humanidade, há os que são de natureza geral e pertencem aos desígnios da Providência. Desses, cada indivíduo recebe, em menor ou maior proporção, a parte que lhe cabe, não lhe sendo possível opor nada mais que a resignação à vontade de Deus. Mas ainda esses males são geralmente agravados pela indolência do homem.



Comentário de Allan Kardec: Entre os flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados em primeira linha a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais à produção da terra. Mas o homem não achou na Ciência, nos trabalhos de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, os meios de neutralizar ou pelo menos de atenuar tantos desastres? Algumas regiões antigamente devastadas por terríveis flagelos não estão hoje resguardadas? Que não fará o homem, portanto, pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar todos os recursos da sua inteligência e quando, ao cuidado da sua preservação pessoal, souber aliar o sentimento de uma verdadeira caridade para com os semelhantes?




Fonte: Livro do Espíritos (Allan Kardec)

Livro Terceiro – As Leis Morais

Cap. 6 – Lei de Destruição

Item II – Flagelos Destruidores

VAMPIRISMO I


Entre os vários elementos, coisas e seres que agem sobre o comportamento humano, o mais perturbador eo que mais profundamente ameaça como estruturas físicas e espirituais do ser humano é o Vampirismo, porque é uma atuação consciente de ser um sobre o outro, para deformar -- - lhe os sentimentos e as ideias, conturbar-lhe a mente e levá-lo um atitudes e práticas contrarias ao seu equilíbrio orgânico e psíquico.



O Vampirismo é um fenômeno típico das relações interpessoais. Na vida material como na vida espiritual o Vampirismo é um processo comum e universal do relacionamento afetivo e mental das criaturas.



É o vampiro que um sacerdote fanatiza crente eo submetê às suas Exigências para explorá-lo com a promessa do Céu, como é o vampiro político demagogo que fascina os adeptos de suas ideias e os leva ao sacrifício inútil e brutal da revolta e do terrorismo. É o vampiro espírita ou o médium que fascina os ingênuos com uma Eça de poderes que não possui, revelando-lhes supostas reencarnações deslumbrantes e conduzindo-os ao delírio das suas Ambições de grandeza. É o vampiro negocista esperto que suga as Economias de seus clientes com falsas promessas para um futuro improvável. É o vampiro galanteador donjuanesco que se apossa da Afeição das mulheres inseguras para explorá-las. É vampiro o alcoólatra ou o Toxicomano que SEMEIA desgraça em seu redor. É o sagaz vampiro ou espírito vingativo que suga as energias das criaturas humanas e subjuga outros espíritos para agir na conquista e dominação de outras, e assim por diante, na imensa e variada pauta do Vampirismo espiritual e material.



No parasitismo, não espiritual mesmo, há uma tendência de acomodação do parasita na vítima. A lei é a mesma do parasitismo animal e vegetal. A Entidade espiritual Ajustar Parasitária Procura-se ao parasitado, Na posição de uma afim subpersonalidade.



Ambos Vivem em sintonia, mas o parasita às custas das Energias do parasitado, Cujo desgaste naturalmente aumenta de maneira progressiva. Ambos perdem e ganham nessa nefasta conjugação. O parasitado sofre duplo desgaste de suas energias mentais e vitais eo parasita cai na sua dependência, perdendo a sua individual Capacidade de sobrevivência e conservação.



A morte do parasitado afeta o parasita, com ele sugestivamente que morre, pois perdeu a Capacidade de viver, sentir e pensar por si mesmo. Os casos de pessoas dependentes, excessivamente tímidas, desanimadas, inaptas para a vida normal, essas de que se diz "passaram pela vida, mas não viveram", são tipicamente casos de parasitismo.



AS PRÓPRIAS Condições orgânicas dessas pessoas, que não reagem aos socorros Devidamente medicamentosos, à alimentação e aos estímulos do meio, de práticas espirituais ou físicas, decorrem de deficiências orgânicas, mas também da sobrecarga invisível do parasitismo espiritual.



Causas



As causas dessa situação mórbida decorrem de processos kármicos originados por associações criminosas em vidas anteriores dos comparsas.



Do livro "Vampirismo", de José Herculano Pires

ORAÇÃO E VIGILANCIA


O homem respeitoso, que curva o corpo no arado e sulca o seio virgem da terra, ora, porque arando está também orando.
A mulher, que se ergue e, tomando das mãos do pequenino, condu-lo através da experiência do alfabeto, ora, porque ensinar é orar.
O jovem, que renuncia à comodidade do prazer e oferece suas horas ao ministério sacrossanto da enfermagem, ora, porque atender à dor alheia também é orar.
O homem, que empreende a luta pela aquisição honesta do pão que lhe honra a estabilidade doméstica, ora, porque no cumprimento dos deveres morais também se está em prece.
Quem, buscando a fonte generosa, distribui água refrescante, ora, porque matar a sede do aflito é também orar.
Há, entretanto, fora do trabalho, uma forma diferente de orar.
A natureza é um templo, no qual o coração se faz altar, convidando o ser à comunhão com a vida.
Todo aquele que, depois da prece-ação, continua sentindo sede interior de paz, abandone, por momentos, o tumulto do mundo e mergulhe as antenas mentais no oceano de magnificentes cores da Natureza e repita no imo, em murmúrio, a oração dominical, para receber da Divindade alento e força para a jornada na qual, muitas vezes, o coração desfalece enfraquecido, Ouvirá, então, no interlóquio, a voz do Senhor, mantendo com a alma ansiosa um diálogo e colocando uma ponte no abismo que a separa do seu Criador.
* * *
A boca, na disputa verbalista, que é tentada ao revide e silencia, humilde, vigia, porque calar uma ofensa é repetir um pequeno curso de vigilância.
A mão que, em se levantando para apontar um ofensor, na via pública, dobra-se reverente, quedando-se caída, vigia, porque não acusar é exercer vigilância em si mesmo.
A alma, que despedaça a cólera aninhada no coração e que antes se dispunha a saltar perigosa sobre o agressor ao seu alcance, vigia, porque perdoar o crime é colocar-se em vigília.
Os dedos nervosos, que ao tomarem da pena para escrever um libelo, no qual, em se defendendo acusam, indo, inadvertidamente, cometer o mesmo erro, mas, no justo momento do revide, espalma a mão sobre o papel alvo, conferindo ao tempo a oportunidade de esclarecimento, vigia, porque não revidar golpe com golpe é exercitar a experiência de vigilância.
Há, ainda, uma vigilância pouco exercitada e recomendada pelo Senhor, que é aquela que convida o crente a conduzir a alma de tal maneira, que se não deixe contaminar pelo veneno do mundo, mesmo quando os fortes elos das tentações se unirem em cadeia vigorosa, ameaçando despedaçar a atividade das boas intenções.
_ “Está alguém entre vós aflito?” – indaga o apóstolo Tiago – “Ore!”.
E o Divino Mestre recomenda: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”.
Espírito: Vianna de Carvalho
Médium: Divaldo P. Franco – Enfoques Espíritas.

CONDUTA ESPÍRITA- O MÉDIUM


Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada

transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e

importantes como as de qualquer outra pessoa.

O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.

No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a

subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões,

tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando

lealdade ao próprio dever.

Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.

Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica,

evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as

explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim

de que não se prive do ensinamento.

A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.

Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível,

respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer

gestos violentos.

O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz

portador.

Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele

fenômeno.

A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do

Espírito.

Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.

Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.

Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com

o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da

inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades

doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.

Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.

Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.

No rastro do orgulho, segue a ruína.

Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência

de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.

O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — Paulo. (I

CORÍNTIOS, 12:7.)