Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista
Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

domingo, 29 de agosto de 2010

ESMOLA E CARIDADE

Esmola e Caridade
Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.

Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.

Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.

Porquê?

É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.

Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.

Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!

Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidas de espírito de renúncia para praticá-la.

Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."

* * *

Calligaris, Rodolfo. Da obra: As Leis morais.
8a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1998.

A SERPENTE E O SÁBIO

A Serpente e o Sábio
Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou:
- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.

A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas peseguiam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouví-la:

- Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Os Mensageiros.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
FEB, 1944.

O APRENDIZ DESAPONTADO

O Aprendiz Desapontado
Um menino que desejava ardentemente residir no Céu, numa bonita manhã, quando se encontrava no campo, em companhia de um burro, recebeu a visita de um anjo.

Reconheceu, depressa, o emissário de Cima, pelo sorriso bondoso e pela veste resplandecente.

Alucinado de júbilo, o rapazelho gritou:

-Mensageiro de Jesus, quero o paraíso! Que fazer para chegar até lá?!

O anjo respondeu com gentileza:

-O primeiro caminho para o Céu é a obediência e, o segundo é o trabalho.

O pequeno, que não parecia muito diligente, ficou pensativo.

O enviado de Deus então disse:

-Venho a este campo, a fim de auxiliar a Natureza que tanto nos dá.

Fixou o olhar mais docemente na criança e rogou:

-Queres ajudar-me a limpar o chão, carregando estas pedras para o fosso vizinho?

O menino respondeu:

-Não posso.

Todavia, quando o emissário celeste se dirigiu ao burro, o animal prontificou-se a transportar os calhaus, pacientemente, deixando a terra livre e agradável.

Em seguida, o anjo passou a dar ordens de serviço em voz alta, mas o menino recusava-se a contribuir, enquanto o burro ia obedecendo.

No instante de mover o arado, o rapazinho desfez-se em palavras feias, fugindo à colaboração. O muar disciplinado, contudo, ajudou, quanto pôde, em silêncio.

No momento de preparar a sementeira, verificou-se o mesmo quadro: o pequeno repousava e o burro trabalhava.

Em todas as medidas iniciais da lavoura, o pesado animal agia cuidadoso, colaborando eficientemente com o lavrador celeste; entretanto, o jovem, cheio de saúde e leveza, permaneceu amuado, a um canto, choramingando sem saber por que e acusando não se sabe a quem.

No fim do dia, o campo estava lindo.

Canteiros bem desenhados surgiam ao centro, ladeados por fios de água benfeitora.

As árvores, em derredor, pareciam orgulhosas em protegê-los. O vento deslizava tão manso que mais se assemelhava a um sopro divino cantando nas campânulas do matagal.

A Lua apareceu espalhando intensa claridade.

O anjo abraçou o obediente animal, agradecendo-lhe a contribuição. Vendo o menino que o mensageiro se punha de volta, gritou, ansioso:

-Anjo querido, quero seguir contigo, quero ir para o Céu!...

O Emissário divino respondeu, porém:

-O paraíso não foi feito para gente preguiçosa. Se desejas encontrá-lo, aprende primeiramente a obedecer como o burro que soube receber a bênção da disciplina e o valor da educação.

E assim esclarecendo subiu para as estrelas, deixando o rapazinho desapontado, mas disposto a mudar de vida.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alvorada Cristã.
Ditado pelo Espírito Neio Lúcio.
11a edição. Rio de Janeiro: FEB, 1996.

COMPREENDENDO O PROXIMO

Um compositor de música popular brasileira escreveu, certa vez, que Só as mães são felizes.

Certamente, ao assim se expressar, não estava afirmando serem as mães privilegiadas por Deus com felicidade exclusiva.

Tampouco pretendia que se considerasse as mães como figuras alienadas, alheias às dores do mundo, não se infelicitando, portanto, com as desditas da vida, o que as tornaria pessoas felizes.

Mas, então, que felicidade é essa, de que só as mães são portadoras? De onde nasce essa capacidade de ser feliz que toda mãe carrega em sua intimidade?

Ao analisarmos as relações das mães do mundo com seus filhos, veremos sempre o amor, a alegria e a felicidade permeando essa convivência.

As mães são capazes de amar seus filhos, independente de qualquer situação. A mãe de um filho envolvido na drogadição, de um filho déspota, de um criminoso ou de um alienado, amam-no mesmo assim.

Conseguem amar, não pelo que seus filhos são, mas apesar do que enxergam naquilo que seus filhos apresentam.

Amam, não porque idealizam a figura do filho. Mas porque compreendem as suas dificuldades e limitações. Dessa compreensão nasce o entendimento e a alegria da convivência.

Temos grandes lições para aprender com as mães. Se a felicidade delas nasce da compreensão que têm de seus filhos, comecemos hoje a ensaiar nossos passos para compreender o próximo, a fim de também sermos felizes.

A compreensão é a melhor substituta do julgamento, que tantas vezes fazemos em relação ao próximo.

Se alguém se comporta de uma maneira que não era a esperada, já estamos prontos a julgar e a condenar. Poucas vezes nos perguntamos por que agiu dessa maneira.

Se alguém nos trata de maneira ríspida e grosseira, de pronto o classificamos com os adjetivos que achamos próprios para tal situação, sem buscar compreender porque estaria agindo dessa forma.

Por vezes, atrás da atitude que nos desagrada, está escondida a sua dor, a sua dificuldade ou o seu medo. E sem querer compreender, sem nos esforçarmos para entender ao nosso próximo, apenas julgamos.

A compreensão nasce do entendimento de que nenhum de nós está isento dos erros e dos tropeços no relacionamento humano. Erramos muitas vezes por fragilidade emocional e moral. Não por maldade.

O exercício da compreensão nos fará mais felizes, ao aprendermos a olhar o próximo com a benevolência e o entendimento de quem sabe que todos estamos sujeitos a erros.

Evitemos atitudes precipitadas, palavras mal colocadas e arrependimentos futuros.

Compreendendo as limitações alheias, entendendo que todos passamos por dificuldades vez por outra, fará com que nossos relacionamentos fiquem mais leves.

Lembrar que só conseguimos oferecer ao outro aquilo que já dispomos como conquistas na nossa intimidade emocional, nos ajudará a compreender porque existem os que exigem tanto e oferecem tão pouco nos relacionamentos humanos.

Exercitemos compreensão. Não criemos expectativas falsas em relação ao próximo, desde que nos encontramos todos em aprendizado, imperfeitos ainda.



Redação do Momento Espírita.
Em 20.08.2010

A RAZÃO E O DEVER

As reclamações a respeito de dificuldades são comuns entre os homens.

De forma aberta ou velada, incontáveis pessoas dão a entender que se consideram injustiçadas pela vida.

Reputam merecer mais do que têm.

Desejariam ter esposas ou esposos mais compreensivos.

Gostariam que seus filhos fossem mais estudiosos e comportados.

Apreciariam dispor de mais salário e menos trabalho.

Reclamam das agruras da profissão.

Consideram qualquer dificuldade, física ou moral, sumamente injusta.

Doenças são uma catástrofe imerecida, problemas financeiros representam um desastre iníquo.

É comum ouvir-se alguém falar do desejo de jogar tudo para o ar e sumir.

Como bem poucos o fazem, tem-se aí um certo sinal de maturidade.

Entretanto, a real maturidade se revelaria ao assumirmos a própria realidade, tal qual se apresenta, sem reclamações.

A Lei Divina é perfeita e cuida de todos.

No mundo há homens injustos, mas não injustiçados.

Sempre se tem, em qualquer drama, um processo de retificação e aperfeiçoamento.

O dever mais elementar entre os homens reside na fraternidade.

Eles se devem amparar mutuamente.

Contudo, vítimas injustiçadas a rigor não existem no mundo.

Nas situações mais dolorosas, há uma matriz no passado, a clamar por correção.

A vida é inesgotável, ninguém jamais dela escapa ou consegue burlar suas regras de equilíbrio.

Assim, importa prestar muita atenção nos próprios deveres.

A razão se ilumina pela reflexão a respeito da Justiça e da Bondade Divinas.

Sendo Deus sumamente justo e bom dá a Seus filhos o que merecem e precisam.

E também manifesta por eles grande desvelo, na figura de moratórias e oportunidades de utilização do bem para retificar o mal.

* * *

Com sua razão esclarecida por essas reflexões, procure encarar seus deveres de modo positivo.

O trabalho não é um castigo, mas uma forma de ser útil ao progresso coletivo.

Não busque folgas demais, para não gastar mal o precioso tempo que a Misericórdia Divina lhe facultou.

Veja nos irmãos de trato difícil seus credores de erros do pretérito.

Agora, mais digno e maduro, você tem condições de amparar, compreender e perdoar.

Seu exemplo de conduta digna pode ser um farol nas existências dos que o rodeiam.

Identifique em cada crise uma chance de se superar.

Se a vida lhe exige certos tributos, você pode e deve dá-los.

Submeta-se aos Desígnios Superiores e faça o seu melhor.

O dever bem cumprido é o seu passaporte para a felicidade.

Pense nisso.



Redação do Momento Espírita.
Em 24.08.2010

MENSAGEN...

Algo a Fazer




"...Eu faço sempre as coisas que
são do seu agrado."(João-8:29)


Faça a sua parte, mesmo que seja a
modesta contribuição do silêncio.


Dê a mão em auxílio a alguém, embora
não disponha de mais, além dela.


Contribua com a homenagem do seu
respeito à vida.


Ofereça a parcela que outros não
sentem inclinação de doar: varrer
uma casa, lavar o chão, enxugar
o suor num rosto doentio.


Proponha a palavra simples e nobre
do perdão, quando surgir oportunidade
junto aos contendores que se digladiam.


Sugira o olvido, quando corações
aflitos desejarem revidar os
remoques sofridos.


Apague a sua presença para que
os outros sejam vistos, apesar de
você reconhecer que o triunfador
não é aquele a quem a
multidão ovaciona.


Insista no burilamento íntimo.
Você sabe que os outros não têm o
dever de compreender o que você
pensa, enquanto você se propôs
espontaneamente a todos entender:
Neste momento, você pode construir
a felicidade no coração, facultando
novos horizontes à alma sedenta de
luz e amplidão.


Marco Prisco

Psicografado por Divaldo P. Franco