Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista
Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O primeiro encontro deJésus Gonçalves e Divaldo Franco

O primeiro contato espiritual entre Jésus Gonçalves e Divaldo Pereira FrancoDesde criança, o médium, educador e conferencista Divaldo Pereira Franco vivenciou inúmeras experiências de comunicação espontânea com os espíritos. Abordaremos neste artigo uma dessas comunicações, ocorrida em sua juventude, quando recebeu a visita espiritual de Jésus Gonçalves. Desse encontro com Jésus, resultou suas visitas ininterruptas à colônia de hansenianos de Águas Claras e também sua primeira palestra pública na Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde foi apresentado, jovem ainda, ao público espírita paulista, com crescente repercussão nacional e internacional.Conta o próprio Divaldo:“No ano de 1949, quando os tormentos obsessivos me avassalavam, porque ainda não me adestrara no conhecimento espírita, e também pela juventude do corpo, todas as tardes eu tinha por hábito ir sentar-me no quintal da casa onde morava, no Bairro do Machado. O quintal dava o fundo para as Invasões, onde centenas de casebres sobre o lamaçal apresentavam grave problema sócio-econômico dos que residem em tal região, em Salvador.“A minha vida íntima, sacudida por inquietações e tormentos, por ansiedades e tristezas, era uma constante busca de paz, uma contínua procura de Deus. Numa tarde muito especial para mim, buscando a calma interior, eu me pus a orar. O quadro que se me erguia à frente era de muita beleza. O sol declinava por sobre o pantanal e havia um silêncio interior muito grande. Procurei, então, mergulhar nas blandícias da prece, pedindo a Deus a mão socorrista, assim como aos bons espíritos o seu apoio e assistência, para que não viesse a resvalar pelas rampas do desequilíbrio.“Foi nesse momento que, de súbito, eu vi chegar um ser espiritual com características para mim até então jamais vistas: apresentava profundas marcas na aparência física. Um dos pés, que parecia ter os dedos amputados, estava envolto em gaze, com uma deformidade visível. O corpo alquebrado, a cabeça marcada por cicatrizes, o nariz deformado, sem o septo nasal, e numa expressão de profunda melancolia, olhando-me com enternecimento e carinho comovedores.“Na minha ignorância, na minha falta de discernimento doutrinário, pensei de imediato: apesar da prece, eis aí a presença de um espírito obsessor. Bem se vê que eu confundia, então, a aparência com o conteúdo, a realidade íntima. Foi quando o ouvi dizer nitidamente:— Não sou um bem-aventurado, mas tampouco eu sou um obsessor. Sou teu irmão. Chamo-me Jésus Gonçalves, e desencarnei, não há muito, num sanatório de leprosos, em Pirapitingui, Estado de São Paulo.“Naquela época ainda não se usava o verbete hanseniano. Era a palavra marcadora, quase cruel, da tradição bíblica. E ele prosseguiu:— Fomos amigos. Venho, de etapa em etapa, ressarcindo a duras penas o que contraí desde os dias em que, na condição de conquistador, disseminei a morte pela guerra, destruindo lares, roubando vidas, deixando órfãos e viúvas a prantearem os seus mortos. Indiferente, à alheia dor, era devorado pela volúpia da insanidade destruidora. Mais tarde, muito mais tarde, já conhecendo Jesus, não me foi possível fugir daquela compulsão guerreira e, em posição relevante na política francesa do século XVII, novamente me engalfinhei em lutas tenebrosas, sendo um dos responsáveis pelo prosseguimento da guerra franco-austríaca, especialmente na sua terceira fase.— Em chegando do lado de cá, dei-me conta da alucinação que me devorava e roguei ao Senhor, por misericórdia, me concedesse a lepra purificadora, para o despertar dos deveres de profundidade, aqueles que me poderiam conscientizar das finalidades superiores da vida. Eis por que, desde então, venho no processo purificador, havendo concluído uma etapa muito consciente, em Pirapitingui, no Estado de São Paulo, poucos anos atrás, onde pude integrar-me no serviço da Revelação Espírita, entregando-me a Jesus.”Divaldo lembra que, enquanto falava, Jésus Gonçalves se metamorfoseava. Aquela aparência lôbrega e triste se transfigurou diante de seus olhos deslumbrados, que pôde ver-lhe a luminosidade interior. Semelhante a um pequeno sol, parecia clarear o seu entardecer. Curiosamente, das deformações em seu corpo uma substância luminescente tecia uma nova forma bem feita. Jésus Gonçalves disse, como desejando explicar ao médium:— O que a lepra carcomeu ficou sublimado nas regiões perispirituais. Mas, venho aqui, por dois motivos, falar contigo. Na reunião doutrinária de hoje, estará presente uma amiga muito querida. Desejo que a informes do nosso encontro. O segundo motivo é que eu te queria pedir visitares a colônia de leprosos desta cidade, no subúrbio de Águas Claras.Surpreso pela solicitação, e ainda preconceituoso em função do tabu e pela ignorância a respeito do mal de Hansen, o médium respondeu comovido:— Por favor, não me faça um pedido de tal natureza. Esta doença, cujo nome nem sequer eu pronuncio, tal o pavor que me causa, assusta-me demasiadamente e eu nunca teria coragem de visitar o lugar onde estivessem pessoas com ela...Sorrindo da ingenuidade de Divaldo, Jésus Gonçalves redargüiu:— Divaldo, eu estou te pedindo que vás lá, a fim de que não vás para lá! Preferes ir lá ou para lá?Apressadamente, o médium disse que preferia ir lá! Jésus, então, disse-lhe que tomaria providências para irem os dois juntos, falar aos irmãos hansenianos. E desapareceu diante dos olhos assombrados do jovem médium, deixando-lhe uma indefinível sensação de paz e bem-estar...Naquela noite, em seu grupo de trabalhos, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, Divaldo contou essa experiência aos irmãos, perguntando-lhes se, por acaso, alguém ali ouvira falar ou conhecera Jésus Gonçalves. Levantou-se, então, uma senhora de grande beleza física e espiritual e declarou:— Jésus Gonçalves foi meu amigo. Quase desencarnou em meus braços. Convivi com ele, quanto me permitiram as possibilidades. Sou mineira do interior, e resido na capital de São Paulo, há muitos anos, onde mantenho um serviço de visita a várias casas de leprosos. Meu nome é Zaira Pitt. Em companhia de Julinha Koffmann e de outros, procuramos dar assistência aos nossos irmãos leprosos. Neste momento, com um grande número de amigos, estamos ajudando a construção do pavilhão para tuberculosos hansenianos, lá mesmo no hospital Parapitingui.“A senhora confirmou”, conta Divaldo, “para a surpresa de todos nós, a existência desse espírito, dizendo a ele estar vinculada, fazia muito tempo”. Quando o jovem baiano disse que Jésus Gonçalves pedira que ele visitasse a colônia de leprosos de Águas Claras, D. Zaira Pitt o estimulou muito para essa tarefa, dizendo que não havia o menor perigo de contágio, como comumente se pensava e propalava por aí...Antes do espírito de Jésus Gonçalves se retirar, naquela tarde em que se manifestara a Divaldo, aconselhou-o a ler um livro que o ajudaria a perder o medo da lepra, intitulado “Eles Caminham Sós”.Com o pedido de Jésus e o encorajamento dado por Zaira Pitt, o jovem médium, então, mobilizou os freqüentadores do centro espírita para a visita àquele lar expurgador. Amigos mais bem relacionados na sociedade entraram em contato com o diretor do hospital que, a princípio, vetou aprioristicamente o plano de visita. Divaldo insistiu, afirmando de que o objetivo era apenas fazer uma visita fraterna, levando alguns brindes e um pouco de alegria, respeitando todas as instruções da casa. O diretor aquiesceu, impondo uma série de restrições.Até aquela época, 1949, o mal de Hansen ainda gozava de muitos tabus e preconceitos que impediam as visitas. Mas Divaldo logrou a liberação da ordem de impedimento e o grupo fez a primeira visita. Foi com ela que iniciou a série de excursões que até hoje faz à colônia de hansenianos, em Águas Claras. Isto, há mais de 50 anos consecutivos.Aquele encontro de Dona Zaira Pitt com Divaldo ocorrera absolutamente de forma casual. Visitando uma instituição espírita em Salvador, alguém havia indicado o nome de Divaldo e por esse motivo fora ao Centro Espírita “Caminho da Redenção”, naquela noite, naturalmente, inspirada por Jésus Gonçalves.No dia 1.° de janeiro de 1951, a convite de Zaira Pitt, Divaldo faz sua primeira visita ao leprosário de Pirapitingui. No grupo estavam aquela senhora, Divaldo e o sr. Joaquim Alves, o famoso Jô, admirável trabalhador espírita, desenhista e pintor exímio, o dr. Lauro Michelin, um dos criadores e fundadores do Sanatório Espírita “Luiz Sayão” (Araras, SP) e que, sob o pseudônimo de Jacques Garnier escreveu várias obras espíritas a benefício daquela casa de doentes mentais.Chegando a Pirapitingui, o grupo conheceu a viúva de Jésus Gonçalves, dona Ninita, que era cega, mas excelente médium vidente. Ela descreveu Divaldo tal como se o tivesse vendo! Falou da presença espiritual do marido ali também. Mas, uma senhora muito rica, que Zaira Pitt levara, viúva recente, trajando mesmo luto fechado, foi quem mais chamou a atenção de Ninita, que lhes descreveu o esposo desencarnado e pediu-lhe para tirar o luto, dando-lhe uma lição de imortalidade das mais comovedoras. O grupo foi depois ao Centro Espírita “Santo Agostinho” e, ali, Divaldo proferiu uma palestra para os internos e visitantes. Em seguida, todos voltaram para a Capital.No domingo seguinte, por solicitação de Dona Zaira, Divaldo fez uma palestra na reunião das 10 horas da manhã na Federação Espírita do Estado de São Paulo.Naquela época, Pedro de Camargo, o inesquecível escritor e orador Vinícius, que mantinha uma grande assistência, havia anos, ali acorrendo para ouvir-lhe a palavra fluente e evangelizadora, foi quem apresentou o jovem baiano, assim falando:— Muitos aí estão a perguntar quem é este jovenzinho e o que faz ele aqui, ao meu lado. Tenho, assim, a imensa satisfação de apresentar Divaldo Pereira Franco aos nossos irmãos paulistas. Este nosso amigo vindo da Bahia traz uma mensagem de vida, com a sua mediunidade voltada para o Bem e guiada pela doutrina espírita, a fim de nos estimular a marcha e nos encorajar para a luta.Foi dessa forma que Divaldo proferiu a sua primeira palestra na Federação Espírita do Estado de São Paulo, vinculando-se também àquele missionário do bem e da luz, que era Vinícius, o emérito educador e sacerdote, no sentido profundo da palavra, da mensagem evangélica e espírita.Assim, Divaldo Pereira Franco iniciou as suas pregações na capital bandeirante. Era janeiro de 1951 — há mais de cinqüenta anos atrás.__________Obra consultada e recomendada:"O Peregrino do Senhor", de Altiva Glória F. Noronha, Livraria Espírita "Alvorada" E

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

mensagem aos médiuns de transporte\27\02\98

Trago bençãos do meu Senhor e algumas palavras de esclarecimento e instrução em benefício dos médiuns de transporte.O caminho do médium de transporte é sofrimento até que este se alinhe na ordem suprema, sem nenhuma subjetividade, servindo apenas os desígnios de Deus. Geralmente este médium luta com a perda da sua identidade, confundindo-se muitas vezes com energias obscuras que deve aparelhar para iluminar.O médium de transporte deverá cultivar e desenvolver em seu coração uma profunda devoção à caridade. É necessário que a caridade esteja à frente de suas ações, a ponto de, em nome dela, o médium se compromete com sua própria correção e o aprimoramento de seu aparelho segundo as leis cristãs.O caminho deste tipo de médium é constantemente longo e cheio de provas até que ele possa estar no ponto para o trabalho. A estes irmãos recomendamos sempre uma firmeza com a Paciência.O ponto de serviço abre ao médium de transporte a graça maior que o homem possa Ter em sua passagem sobre a terra, que é servir a Deus incondicionalmente.Aproveito para louvar a Deus por este dia e espargir bençãos sobre esta merecedora corrente. Em nome de Jesus Cristo.Bezerra de Menezes.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sobre o carnaval

Emanuel, Psicografado pelo médium Francisco Cândido XavierNenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que devepresidir a existência das criaturas, pode fazer apologia da loucurageneralizada que adormece as consciências nas festas carnavalescas.É lamentável que na época atual, quando os conhecimentos novosfelicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosados seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e osobjetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa naturezaentre as sociedades que se pavoneiam com os títulos de civilização.Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmenteincompreendidas pelos homens, lhes burilam o caráter e ossentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis doprogresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciaisopera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outrosespíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que sóos longos aprendizados fazem desaparecer.Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largoacesso das forças das trevas nos corações e, às vezes, toda umaexistência não basta para realizar os reparos precisos de uma horade insânia e de esquecimento do dever.É estranho que as administrações e elementos de governoscolaborem para que se intensifique a longa série de lastimáveisdesvios de espíritos fracos, cujo caráter ainda aguarda a toquemiraculoso da dor para aprender as grandes verdades da vida.Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheiosde necessidades e de fome, sobram as fartas contribuições para queos salões se enfeitem e se acentue o olvido de obrigações sagradaspor parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dosdeveres sociais e divinos.Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbasconsumidas em semelhantes festejos na assistência social aosnecessitados de um pão e de um carinho. Ao lado dos mascarados dapseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as criançasabandonadas, as mãos aflitas e sofredoras. Por que protelar essaação necessária das forças conjuntas dos que se preucupam com osproblemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo namigalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos quechoram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendamsemelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões,colaborando conosco, dentro de suas possibilidades, para quepossamos reconstituir e reedificar os costumes para o bem de todasas almas.É incontestável que a sociedade pode, com seu livre arbítriocoletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquantohouver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de suagrandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado desua miséria moral.(Texto retirado do Boletim Informativo "A Voz do Caminho"Vitória-ES, Fevereiro, 1996, pág. 2)

Desculpemos

DesculpemosDesculpemos, infinitamente.Tudo na vida se reveste de importância fundamental noaprimoramento comum.Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão deareia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não seperca.Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadasdesconheceriam as estrelas.Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios deseda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamosadvertidos pela verdade.Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las quantas vezes se fizerem necessárias.É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõesobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e emcondições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade evivida em gloriosa plenitude.Meimeiextraído do livro "Cartas do Coração" - Francisco C. XavierFundação do Aliança Divino Pastor - RJ - 1952

Livre Arbítrio

Conhecereis a Verdade e a Verdade vos tornará livre.O livre arbítrio é a faculdade que permite ao homemedificar, conscientemente, o seu próprio destino, possibilitando-lhea escolha, na sua trajetória ascensional, do caminho que desejar.Limitado a princípio, vai-se expandindo à medida que ohomem cresce em espiritualidade .Quanto mais evoluído o ser, mais amplo o seu livrearbítrio, maior o seu direito de fazer certas escolhas, no campo davida, assumindo assim, apouco e pouco, o comando definitivo de suaascensão .Livre arbítrio e responsabilidade individual desenvolvem-se, simultaneamente, no aprendizado humano.O homem de evolução primária tem o livre arbítriolimitado, restrito .Equivale ao sentenciado que a lei pune, semtransigências, submetendo-o à reclusão onde melhor convenha aosinteresses da lei e da sociedade.A sociedade e a lei não confiam nele .O homem de evolução mediana tem sua esfera deliberativamenos restrita.Corresponde ao recluso que, submetido à disciplina doscódigos, recebe dos códigos certas concessões, geralmente atribuídasaos que, no cumprimento de suas penas, demonstram boa vontade eobediência, respeito e compreensão.O homem evolvido é o ex-sentenciado, o que já selibertou e corrigiu .Provas e expiações, disciplinações e corretivos foram-lhe o caminho para a libertação definitiva.Nada mais deve à lei e colabora, na sociedade, para quese restaurem a justiça e a fraternidade, a harmonia e o progresso.E' livre para agir, porque discerne o bem do mal, averdade da mentira, a luz da sombra.Conhecendo a Verdade, a Verdade o fez livre.De sua atuação resultam o trabalho e a prosperidade, ofortalecimento e a segurança das peças que constituem, que formam omaquinismo das coletividades .Um dia, no curso dos milênios, o nosso livre arbítrio seharmonizará plenamente com a Verdade Total, com as deliberaçõessuperiores .Nesse dia saberemos executar, com fidelidade, opensamento do Cristo, Mestre e Senhor Nosso.* * *Nesse dia, do qual ainda distamos muito, diremos com oapóstolo da gentilidade: "Não sou eu quem vive, mas o Cristo quevive em mim."Tal se dará quando tivermos superado as imperfeições.Quando nos integrarmos, em definitivo, pelo coração epela inteligência, nos preceitos morais e fraternistas do Evangelho.Sem aquisições elevadas, com base nos ensinos do CelesteEnviado, a liberdade nos leva a quedas e fracassos, que redundam,geralmente, em clamorosos débitos e amargas expiações.Abusando da força - esmagamos os fracos .Exorbitando do poder, através da liberdade mal dirigida -oprimimos os humildes.Utilizando mal a inteligência - confundimos os menosesclarecidos.Se o livre arbítrio é faculdade que se origina, emprincípio, de aquisições intelectivas, o coração bem formadocontribuirá, sem dúvida, para que seja ele exercido segundo ospadrões da moral e da fraternidade, garantindo, no Grande Porvir, otriunfo do Espírito Imortal.O livre arbítrio do homem não evoluído é como um espelhoque o lodo das imperfeições desnatura, por algum tempo.O livre arbítrio do homem de evolução mediana é como umamadrugada que espera o beijo do Sol.O livre arbítrio do homem evolvido - do que se libertouda ignorância - é como a face tranqüila de um lago, onde serefletem, no esplendor de sua radiosidade, os luminosos raios doastro-rei.Martins Peralvaextraído do livro Estudando o Evangelho - À Luz do Espiritismo - FEB

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Nós somos todos aprendizes

Ao contrário do que se pensa, a maioria dos encarnados que formam o conjunto terrestre encontra-se em patamar evolutivo semelhante àqueles que habitam o Umbral, região de sofrimento onde estagiam espíritos ignorantes, comumente taxada como "território do mal". Há por isso um aspecto a se refletir: ignorância é sinônimo de maldade? E outro: a ignorância que conduz os desencarnados ao Umbral não seria a mesma que motiva o falso sentimento de superioridade dos que ainda habitam um corpo de carne?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O cego de jericó(espirito Jésus Gonçalves)

O Cego de Jericó
“...Sim! Somos cegos de espírito! Vivemos nas sombras dos caminhos da vida, como mendigos de ilusões quiméricas, como mendigos de uma felicidade que não sabemos encontrar, porque não sabemos defini-la.
Muitas vezes, nas encruzilhadas dos caminhos tortuosos, nos sentimos vencidos pelo cansaço, acabrunhados pelas desilusões, esmagados pelas dolorosas decepções. Somos cegos tateantes, que vamos e vimos, sempre pelos mesmos caminhos, num horroroso círculo vicioso.
Então, nessas horas de suprema angústia, lembramo-nos de que o meigo Rabi que curou a cegueira material do cego de Jericó, pode iluminar o caminho do nosso espírito atormentado. E queremos gritar: "Jesus! Filho de Davi! Tem compaixão de mim".
Mas... quando pensamos em nos valer do Divino Médico, eis que uma multidão de vozes nos manda calar.
Vozes sinistras, que reboam dentro de nós mesmos, com o imperativo de uma força dominante!
E ante essa multidão de monstros, constituída de nossos vícios, dos nossos mil defeitos, da nossa imperfeição moral, do nosso desejo de acomodação com os bens efêmeros e transitórios da vida material, nós nos calamos, acovardados, incapazes de fazer partir de nosso coração o grito de angústia salvador!
Sabemos que o Mestre pode nos curar. Sabemos que Ele está junto de nós, bondoso como sempre, pronto para a aplicação do "passe magistral"! Mas sabemos, ou fingimos não saber, que é necessária a energia moral do cego de Jericó.
Assim, pois, se não quisermos permanecer no vai-e-vem das curvas tortuosas, tapemos os ouvidos ao sinistro clamor da multidão nefanda e procuremos o Celestial Enviado, que habita conosco.
Procuremos Aquele que é o "Caminho, a Verdade e a Vida": aquele que pode curar o corpo e o espírito e, tapando os ouvidos às seduções deste mundo, aos preconceitos e acomodações, aos interesses mesquinhos, gritemos cada um de nós, com a força de nossa angústia, do nosso desespero, do nosso desejo de luz:
– Jesus! Meu Senhor! Põe sobre mim tuas divinas mãos e aclara o meu caminho, como o fizeste ao cego de Jericó!”

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA FALA DE OBCESSÃO

... Muito maior do que se supõe, é o número dos que padecem de obsessões, na Terra.
Lamentavelmente, esse grande flagelo espiritual que se abate sobre os homens, e não apenas sobre eles, já que existem problemas obsessivos de várias tipos, não tem merecido dos cientistas nem dos religiosos o cuidado, o estudo, o tratamento que exige.
... Diante de qualquer expressão em que se apresentem as alienações por obsessão ou em que se manifestem suas seqüelas, mergulhemos a mente e o coração no organismo da Doutrina_Espírita, e, procurando auxiliar o paciente encarnado a desfazer-se do jugo constrangedor, não olvidemos o paciente desencarnado, igualmente infeliz, momentaneamente transformado em perseguidor ignorante, embora se dizendo consciente, mas sofrendo, de alguma forma, pungentes dores morais.
Concitemos o encarnado à reformulação de idéias e hábitos, à oração e ao serviço, porquanto, através do exercício da caridade, conseguirá, sensibilizar o temporário algoz, que o libertará, ou granjeará títulos de eliecimento, armando-se de amor e equilíbrio para prosseguir em paz, jornada a fora.
... E em qualquer circunstância procuremos em Jesus, Mestre e Guia de todos nós, o amparo e a proteção, entregando-nos a Ele através da prece e da ação edificante, porque somente por meio do amor o homem será salvo, já que o amor é a alma da caridade.
Obsessões e obsidiados são as grandes chagas morais dos tumultuados dias da atualidade. Todavia, a Doutrina Espírita, trazendo de volta a mensagem do Senhor, em espírito e verdade, é o portal de luz por onde todos transitaremos no rumo da felicidade real que nos aguarda, quando desejemos alcançá-la.
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão pública da noite do dia 13-11-1976, no Centro, Espírita “Caminho da Redenção”, em Salvador, Bahia).
Manoel Philomeno de Miranda (espírito)

ESTADO OBCESSIVO

O estado obsessivo procede da intimidade do homem exteriorizando-se em forma de tormentos físicos, mentais e emocionais. Seus ingredientes de causa remontam de vidas passadas de escorregões e quedas morais. Paixões, ódios, fanatismo, avareza e muitos outros fatores são as fontes geradoras da obsessão, que atualmente se constitui num dos mais terríveis flagelos da humanidade.
Visitado pelos obsidiados o Cristo penetrava psiquicamente nas causas da sua inquietude, e, usando de autoridade moral, libertava tanto os obsessores quanto os obsidiados, permitindo-lhes o despertar para a Vida, animados para a recuperação e à pacificação da própria consciência.
Mas o Cristo não libertou os obsidiados sem lhes impor a intransferível necessidade de renovação íntima, nem expulsou, os perseguidores inconsciente, sem fornecer-lhes o endereço de Deus.
Em qualquer processo de ordem obsessiva a parte mais importante do tratamento está reservado ao paciente. Sua fixação em permanecer no desequilíbrio constitui entraves de difícil remoção na terapia do refazimento. A terapia espírita é a do convite ao enfermo para a responsabilidade, convocando-o a uma auto-análise honesta, de modo a que ele possa destroçar em definitivo suas prevaricações

OBCESSÃO- DEFINICÃO

A obsessão é a ação persistente que um mau espírito exerce sobre um indivíduo. Ela apresenta características muito diferentes,
desde a simples influência moral, sem sinais exteriores sensíveis,
até uma perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.
Ela faz desaparecer, pouco a pouco, todas as faculdades mediúnicas;
na mediunidade psicográfica ela se traduz pela obstinação de um espírito em se manifestar com a exclusão de todos os outros.
Os maus espíritos existem em grande número em torno da Terra, em conseqüência da inferioridade moral dos seus habitantes. Sua ação maléfica faz parte dos flagelos aos
quais a humanidade terrestre está exposta.
A obsessão, assim como as doenças e todas as tribulações da vida, devem ser consideradas como uma prova ou uma expiação, e aceitas como tal.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

MÃOS A OBRA

"QUE FAREIS, POIS, IRMÃOS? QUANDO VOS AJUNTAIS, CADA UM DE VOS TEM SALMO, TEM DOUTRINA, TEM REVELAÇÃO, TREM LINGUA, TEM INTERPRETAÇÃO.
FAÇA-SE TUDO PARA A EDIFICAÇÃO.

NO SERVIÇO CRISTÃO

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal, do Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal. Paulo(II Corintios. 5:10)