Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

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Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

AS VIDAS DE EMMANUEL

Lendo o livro “Há 2000 Anos”, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, interessou-nos, além de dezenas de outras coisas, conhecer a figura de Públio Lentulo Cornélio, o senador incorruptível e austero a quem Jesus acabou convencendo a tornar-se um de seus discípulos mais leais e grande propagador do Cristianismo a partir de então. (Diga-se de passagem que a família Cornélia, à qual pertencia o senador, foi uma das mais destacadas da história romana.)
Nesse livro tivemos a oportunidade de ver a menção à encarnação anterior de Emmanuel, na personalidade do cônsul Públio Lentulo Sura, seu bisavô, e contemporâneo de Caio Júlio César, Marco Túlio Cícero e M. Pórcio Catão, além de aliado político do temível Lúcio Catilina, conforme se pode ver em “Guerra Catilinária”, obra memorável do historiador romano Caio Salústio Crispo.
A personalidade do cônsul aparece claramente, como a de um homem que se acreditava destinado a governar Roma e que o teria feito se tivesse sido vitoriosa a famosa rebelião de que participou como figura exponencial.
Esses dois personagens são conhecidos pela História e talvez Emmanuel tenha mencionado essas suas vidas num exemplo de humildade, relacionando suas antigas deficiências, como então homem do mundo, e seu esforço para tornar-se um verdadeiro discípulo do Cristo.
Entretanto, continuando na esteira do tempo, a encarnação posterior de Emmanuel, após Públio Lentulo Cornélio, é na figura de Nestório, vista no livro “50 Anos Depois”, escrito por Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier. Trata-se de culto judeu grego cristão, que chegou a ouvir, na infância, as pregações de João Evangelista e, já em idade madura, feito escravo, foi levado para Roma, mas, mesmo sendo estrangeiro e, depois de liberto, ocupou cargo de destacado assessor do censor Fábio Cornélio na Prefeitura dos pretorianos na própria cidade de Roma, tendo morrido no circo, como verdadeiro mártir.
Trata-se Emmanuel de espírito que viveu muitas vidas de trabalho nas áreas jurídica e política.
Para quem pretenda pesquisar sobre as vidas de Emmanuel existe uma lacuna de mais ou menos 13 séculos, sendo Clóvis Tavares um dos poucos que conheceu algumas delas, conforme relata no seu livro “Amor e Sabedoria de Emmanuel”.
A partir dessa vida como Nestório, somente se conhece aquela em que Emmanuel apresentou-se no cenário do mundo como o padre Manuel da Nóbrega, o primeiro missionário do Cristianismo em terras brasileiras e, ao mesmo tempo, o primeiro jurista que o Brasil conheceu. A seu respeito disse Serafim Leite: “Bom jurista, administrador de energia e clarividência, e homem de Deus” (“História da Companhia de Jesus no Brasil”, Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, vol. IX).
A propósito, o entusiasmo pelos méritos do grande missionário cristão, que é Emmanuel, levou-nos a ler os livros escritos pelo padre Manuel da Nóbrega, que são o “Diálogo da Conversão do Gentio” e “Cartas do Brasil”, duas obras primas do “primeiro escritor do Brasil”.
No livro “Amor e Sabedoria de Emmanuel” (já mencionado) Clóvis Tavares reproduz uma mensagem do espírito Cneio Lúcio, em que este traça um paralelo entre Públio Lentulo e Manuel da Nóbrega, mostrando a evolução realizada por esse valoroso discípulo do Cristo.
Posteriormente, na figura do padre Damiano, que viveu na Espanha e na França (personagem desconhecida da História), Emmanuel já mostra (desculpe-nos o Leitor a ousadia da análise) uma personalidade totalmente diferente do antigo senador romano, pois preocupado única e exclusivamente com sua missão espiritual e desvinculado das disputas materiais.
E, por ocasião da missão terrena de Allan Kardec, no séc. XIX, aparece Emmanuel como um dos seus orientadores espirituais, agora já utilizando esse pseudônimo (v. a mensagem “O Egoísmo”, em “O Evangelho Segundo O Espiritismo”, Capítulo XI).
No livro “O Consolador”, sempre através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel respondendo à questão nº 361, fala coisas importantíssimas que se aplicam a nós, juízes, como esta: “...há no mundo um conceito soberano de “força” para todas as criaturas que se encontram nos embates espirituais para a obtenção dos títulos de progresso. Essa “força” viverá entre os homens até que as almas humanas se compenetrem da necessidade do reino de Jesus em seu coração, trabalhando por sua realização plena. Os homens do poder temporal, com exceções, muitas vezes aceitam somente os postulados que a “força” sanciona ou os princípios com que a mesma concorda. Enceguecidos temporariamente pelos véus da vaidade e da fantasia, que a “força” lhes proporciona, faz-se mister deixá-los em liberdade nas suas experiências. Dia virá em que brilharão na Terra os eternos direitos da verdade e do bem, anulando essa “força” transitória.”
É sabido que Emmanuel é um dos responsáveis perante o Cristo pelos progressos da Doutrina Espírita no Brasil.
A propósito lembramo-nos de que, quando o prezado Weimar Muniz de Oliveira falou-nos pela primeira vez na ABRAME, dissemos-lhe da nossa crença de que Emmanuel estivesse congregando os juízes espíritas para comporem essa importante entidade, com o que concordou o ilustre colega, presidente da FEEGO.
E assim, estando a ABRAME em franco progresso, ficamos a pensar que algo deva ser dito quanto ao luminoso ex-colega, que agora vive apenas para os afazeres espirituais, para demonstrarmos gratidão por tudo o que tem nos ensinado através de seus livros maravilhosos. E ficamos na esperança de também nos desvincularmos da “força” e passarmos a integrar, de corpo e alma, as falanges dos trabalhadores do Cristo, para nossa própria felicidade.
E, na ABRAME, acreditamos encontrar uma entidade típica da grande transformação do planeta em “mundo de regeneração”, principalmente pelo fato de estar sob o comando espiritual de Emmanuel.
* Dedicatória: aos colegas da ABRAME – Associação Brasileira de Magistrados Espíritas
(Luiz Guilherme Marques, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora-MG)

PARABOLA DO SERVO VIGILANTE

Lê-se em Lucas, 12:35 a 48: "Estejam cingidos os vossos lombos e tende nas mãos tochas acesas; sede semelhante aos servos que esperam a seu Senhor, ao voltar das bodas, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor achar vigiando quando vier; na verdade vos digo que ele se cingirá, e os fará sentar à mesa, e, passando por entre eles, os servirá. E se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e assim os achar, bem-aventurados são os tais servos. Mas, sabei isto: se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria minar a sua casa. Vós outros, pois, estai apercebidos, porque à hora que não cuidais, virá o Filho do homem. Disse-lhe então Pedro: Senhor, tu propões esta parábola para a nós outros, ou também a todos? E Jesus lhe disse: Quem crês que é o despenseiro fiel e prudente que o Senhor pôs sobre a sua família, para dar a cada um há seu tempo à ração de trigo? Bem – aventurado é aquele servo que quando o Senhor vier, o achar assim obrando. Verdadeiramente vos digo, que ele o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se disser o tal servo no seu coração: - Meu Senhor tarda em vir, e começar a espancar os servos e as criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o Senhor daquele servo no dia em que ele o não espera, e na hora em que ele não cuida, e o removerá, pondo-o à parte com os infiéis. Porque àquele servo que soube a vontade de seu Senhor, e não se apercebeu, e não obrou conforme a sua vontade, dar-se-lhe-ão muitas açoites; mas aquele que não o soube, e fez coisa: dignas de castigo levará poucos açoites. A todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; e ao que muito confiaram, mais conta lhe tomarão".
Este trecho do Sermão Profético, proferido pelo Mestre quase ao final de sua missão entre os terrícolas, é uma exortação ao trabalho e à vigilância.
Recomenda, Ele, nos mantenhamos firmes na execução das tarefas que nos cabe realizar, em benefício de nosso progresso espiritual e no de nossos semelhantes, pois, cristãos que pretendemos ser, estamos neste mundo na: situação de despenseiros, cumprindo-nos assistir a família do Senhor - a Humanidade, conforme sejam as necessidades de cada um.
Se assim fizermos, se estivermos sempre prontos, com a cinta cingida e a candeia acesa, em condições de servir e de iluminar os que de nós se acercar, a fim de lhes ensinar o caminho que conduz a Deus, estaremos sendo bons servos, conquistaremos com isso a confiança do Senhor, e Ele nos tomará como Seus prepostos, constituindo-nos administradores de Seu patrimônio, o que equivale a dizer, obreiros da Providência Divina.
Sabemos, através do Evangelho, qual é "à vontade do Senhor", como Ele quer que ajamos. Aí estão, por toda a parte, os famintos, os maltrapilhos, os desajustados, precisando de nosso amparo, auxilio e proteção; os ignorantes e transviados, reclamando nosso esclarecimento, orientação e estimulo para o bem; os sofredores de todos os matizes, carecidos de nossos exemplos de fé, de esperança, de paciência e de resignação, a fim de suportarem melhor as vicissitudes terrenas .
Cumpre-nos dar boa conta dos compromissos que assumimos perante o Cristo, cuidando com dedicação e zelo daqueles que ele nos haja confiado.
Quão felizes haveremos de ser, no outro lado da Vida, se a "morte" nos surpreender assim obrando!
Mas, se desprezarmos a advertência do Mestre; se, levianamente, acreditarmos que "o Senhor tarda em vir", e nos entregarmos às paixões, aos vícios, aos gozos mundanos, e, de candeia apagada, mergulharmo-nos comodamente no sono do esquecimento, deixando de fazer aquilo que nossa consciência nos aponta como deveres impostergáveis, tão inesperadamente quanto o ladrão nos assalta a residência, receberemos a visita da "ceifeira", e então...
Transferidos para as trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes, iremos sofrer as conseqüências de nossa incúria e desídia, sofrimento esse que será proporcional ao maior ou menor grau de compreensão evangélica que tivermos, pois "a quem muito foi dado muito será pedido, e maiores contas serão tomadas a quem muito foi confiado”.
Amigos, irmãos; não sabemos a que horas o Senhor nos baterá à porta, se na segunda, se na terceira vigília, o que significa: se na mocidade, ou na velhice.
Portanto, estejamos apercebidos!

JOANA DE ANGELIS

O Espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, tem escrito livros ricos de ensinamentos, verdadeiros tratados de saúde mental, com uma terapia baseada no Evangelho de Jesus e na Codificacão Kardequiana. Vale a pena lembrar que as mensagens contidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo , Capítulo IX, item 7: A Paciência , Havre-1862 e Capítulo XVIII, itens 13 a 15: Dar-se-á àquele que tem. , Bordeuax (bordeus)-1862, recebidas de Um Espírito Amigo, são de sua autoria. Joanna de Ângelis, em outras reencarnações, foi: Joana de Cuza, uma das piedosas mulheres do Evangelho. Era esposa de Cuza, procurador de Herodes, o Tetrarca, (governador de uma tetrarquia, cada uma das partes de um estado ou província dividida em quatro governos). Joana foi curada por Jesus (Lucas VIII 2 e 3), com Maria Madalena, Suzana e muitas outras mulheres, as quais lhe prestava assistência com os seus bens. Em Lucas 24: 10 é mencionada entre as mulheres que, na manhã de Páscoa, tendo ido ao sepulcro de Jesus, o encontraram vazio. Em Roma, no ano de 68, 27 de Agosto, por não renunciar à fé em Jesus, é sacrificada numa fogueira, no Coliseu. Desencarnou perdoando seus carrascos. Joanna, certamente, viver no tempo de Francisco de Assis (1182- 1226), talvez numa das ordens fundadas por Clara de Assis (1193- 1252), fundadora da Ordem das Clarissas. O Martirologico Romana comemora-a em 14 de Maio. No México, foi Juana de Asbajey Ramires de Santillana. Nasceu em 1651 em San Miguel Neplanta, filha de D. Manuel Asbaje, espanhol, e de Isabel Ramirez de Santillana, indigena. Foi uma criança precoce. Começou a fazer versos aos cinco anos. Aos doze aprendeu latim em vinte aulas e português sozinha, falava a língua indigena nauatle, dos nauas, geralmente chamados de astecas. Na Corte, o vice-rei de Espanha, o Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina- -prodígio de treze anos para dama de companhia de sua mulher. Encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidades, seus poemas de amor são citados até hoje e suas peças representadas em programas de rádio e televisão. Mas sua sede de saber era maior que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte. Aos dezasseis anos ingressa no Convento das Carmelitas Descalças e depois foi para a Ordem de São Geronimo da Conceição, tomando o nome de Soror Juana Inês de la Cruz, ficando conhecida pelos seus hábitos de estudo como Monja da Biblioteca. Em 1690 dizia da necessidade do conhecimento geral para melhor entender e servir a Deus, defendendo o direito da mulher de se dedicar às actividades intelectuais. Tal documento é considerado a Carta Magna da liberdade intelectual da mulher americana. Mulher de letras e de ciências, ela foi a porta-voz das escravatizadas do seu tempo. É citada num artigo da Revista Selecções do Reader´s Digest, de Julho de 1972. Soror Juana Inês de la Cruz: A primeira feminista do Novo Mundo. Dizia que é pela compreensão que o homem é superior aos animais. Trabalhando na cozinha do Convento, descobre muitos segredos naturais, e conclui que Se Aristoteles tivesse cozinhado, muito mais teria escrito . Como se vê, trata-se de um vulto muito importante para o México e para a Humanidade, tanto assim que a cédula de 1000 pesos tem a sua efigie. Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana, socorrendo os doentes, desencarna de peste aos 44 anos. Na Bahia, foi Soror Joana Angélica, religiosa da Ordem das Refornadas de Nossa Senhora da Conceição e Heroína da Independência do Brasil. Joana Angelica de Jesus nasceu em Salvador, na Bahia, a 11 de Dezembro de 1761. Entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Lapa em 1782, pronunciando os votos um ano depois. Entre 1798 e 1801 exerceu diversos cargos burocráticos na comunidade, assumindo as funções de vigaria. Conduzida ao posto de conselheira em 1809, retornou ao vicariato em 1811. Eleita abadessa, em 1814, esteve à frente do convento até 1817, sendo reeleita três anos depois