Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

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Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

sábado, 15 de maio de 2010

ORAÇÃO E VIGILANCIA


O homem respeitoso, que curva o corpo no arado e sulca o seio virgem da terra, ora, porque arando está também orando.
A mulher, que se ergue e, tomando das mãos do pequenino, condu-lo através da experiência do alfabeto, ora, porque ensinar é orar.
O jovem, que renuncia à comodidade do prazer e oferece suas horas ao ministério sacrossanto da enfermagem, ora, porque atender à dor alheia também é orar.
O homem, que empreende a luta pela aquisição honesta do pão que lhe honra a estabilidade doméstica, ora, porque no cumprimento dos deveres morais também se está em prece.
Quem, buscando a fonte generosa, distribui água refrescante, ora, porque matar a sede do aflito é também orar.
Há, entretanto, fora do trabalho, uma forma diferente de orar.
A natureza é um templo, no qual o coração se faz altar, convidando o ser à comunhão com a vida.
Todo aquele que, depois da prece-ação, continua sentindo sede interior de paz, abandone, por momentos, o tumulto do mundo e mergulhe as antenas mentais no oceano de magnificentes cores da Natureza e repita no imo, em murmúrio, a oração dominical, para receber da Divindade alento e força para a jornada na qual, muitas vezes, o coração desfalece enfraquecido, Ouvirá, então, no interlóquio, a voz do Senhor, mantendo com a alma ansiosa um diálogo e colocando uma ponte no abismo que a separa do seu Criador.
* * *
A boca, na disputa verbalista, que é tentada ao revide e silencia, humilde, vigia, porque calar uma ofensa é repetir um pequeno curso de vigilância.
A mão que, em se levantando para apontar um ofensor, na via pública, dobra-se reverente, quedando-se caída, vigia, porque não acusar é exercer vigilância em si mesmo.
A alma, que despedaça a cólera aninhada no coração e que antes se dispunha a saltar perigosa sobre o agressor ao seu alcance, vigia, porque perdoar o crime é colocar-se em vigília.
Os dedos nervosos, que ao tomarem da pena para escrever um libelo, no qual, em se defendendo acusam, indo, inadvertidamente, cometer o mesmo erro, mas, no justo momento do revide, espalma a mão sobre o papel alvo, conferindo ao tempo a oportunidade de esclarecimento, vigia, porque não revidar golpe com golpe é exercitar a experiência de vigilância.
Há, ainda, uma vigilância pouco exercitada e recomendada pelo Senhor, que é aquela que convida o crente a conduzir a alma de tal maneira, que se não deixe contaminar pelo veneno do mundo, mesmo quando os fortes elos das tentações se unirem em cadeia vigorosa, ameaçando despedaçar a atividade das boas intenções.
_ “Está alguém entre vós aflito?” – indaga o apóstolo Tiago – “Ore!”.
E o Divino Mestre recomenda: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”.
Espírito: Vianna de Carvalho
Médium: Divaldo P. Franco – Enfoques Espíritas.

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