sábado, 11 de abril de 2009
O Preto Velho e o julgamento do médium
Dentro do Centro Espírita, Os mestres de branco aconselhavam e oravam.Fora do Centro e de vista, O preto velho a todos protegia e guardava.O Médium sentou e se preparou, Para psicografar a mensagem.Quando o preto velho se aproximou, O moço ficou julgando a entidade."Onde já se viu espírito, Com esse jeito de ex-escravo negro?Se ele fosse mesmo evoluído, Não falaria assim desse jeito."O preto velho sorriu, Mesmo perdendo a viagem. Não entendia o preconceito do médium, Mas, ainda assim, deu-lhe um passe. Ele sabia que no dia certo, Aquele médium perceberia o fato: Que se aprende tanto com o médico, Quanto com o operário.Despediu-se dos mestres do Centro, Que lhe olharam pedindo paciência.Embora o trabalho ainda fosse lento, Aumentava o discernimento e consciência.A cada dia que passa, Os novos médiuns estão descobrindo.Que não importa como se fala, E sim o que está sendo dito.Por isso é que na rua ou no Terreiro de Umbanda, O Preto Velho continua o seu trabalho e nunca pára.Até que os tambores de AruandaO convidem para uma outra jornada.- Frank - Londres, 08 de abril de 2003.
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...preciso de uma luz....
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