Adilson Marques(Dirigente do Luz do Redentor) Laranjal Paulista

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Devemos sempre c aminha em direção a Luz, nao desistir frente os tropeços, ter fé, Amar incondicionalmente, e buscar sempre o discernir para verdadeiramente EVOLUIR......PAZ ELUZ!

SERVOS DO AMOR

SERVOS DO AMOR

Hippolyte Léon Denizard Rivail

Hippolyte Léon Denizard Rivail
ALLAN KARDEC

Bezerra de menezes

Bezerra de menezes

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PARABOLA DO SERVO VIGILANTE

Lê-se em Lucas, 12:35 a 48: "Estejam cingidos os vossos lombos e tende nas mãos tochas acesas; sede semelhante aos servos que esperam a seu Senhor, ao voltar das bodas, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor achar vigiando quando vier; na verdade vos digo que ele se cingirá, e os fará sentar à mesa, e, passando por entre eles, os servirá. E se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e assim os achar, bem-aventurados são os tais servos. Mas, sabei isto: se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria minar a sua casa. Vós outros, pois, estai apercebidos, porque à hora que não cuidais, virá o Filho do homem. Disse-lhe então Pedro: Senhor, tu propões esta parábola para a nós outros, ou também a todos? E Jesus lhe disse: Quem crês que é o despenseiro fiel e prudente que o Senhor pôs sobre a sua família, para dar a cada um há seu tempo à ração de trigo? Bem – aventurado é aquele servo que quando o Senhor vier, o achar assim obrando. Verdadeiramente vos digo, que ele o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se disser o tal servo no seu coração: - Meu Senhor tarda em vir, e começar a espancar os servos e as criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o Senhor daquele servo no dia em que ele o não espera, e na hora em que ele não cuida, e o removerá, pondo-o à parte com os infiéis. Porque àquele servo que soube a vontade de seu Senhor, e não se apercebeu, e não obrou conforme a sua vontade, dar-se-lhe-ão muitas açoites; mas aquele que não o soube, e fez coisa: dignas de castigo levará poucos açoites. A todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; e ao que muito confiaram, mais conta lhe tomarão".
Este trecho do Sermão Profético, proferido pelo Mestre quase ao final de sua missão entre os terrícolas, é uma exortação ao trabalho e à vigilância.
Recomenda, Ele, nos mantenhamos firmes na execução das tarefas que nos cabe realizar, em benefício de nosso progresso espiritual e no de nossos semelhantes, pois, cristãos que pretendemos ser, estamos neste mundo na: situação de despenseiros, cumprindo-nos assistir a família do Senhor - a Humanidade, conforme sejam as necessidades de cada um.
Se assim fizermos, se estivermos sempre prontos, com a cinta cingida e a candeia acesa, em condições de servir e de iluminar os que de nós se acercar, a fim de lhes ensinar o caminho que conduz a Deus, estaremos sendo bons servos, conquistaremos com isso a confiança do Senhor, e Ele nos tomará como Seus prepostos, constituindo-nos administradores de Seu patrimônio, o que equivale a dizer, obreiros da Providência Divina.
Sabemos, através do Evangelho, qual é "à vontade do Senhor", como Ele quer que ajamos. Aí estão, por toda a parte, os famintos, os maltrapilhos, os desajustados, precisando de nosso amparo, auxilio e proteção; os ignorantes e transviados, reclamando nosso esclarecimento, orientação e estimulo para o bem; os sofredores de todos os matizes, carecidos de nossos exemplos de fé, de esperança, de paciência e de resignação, a fim de suportarem melhor as vicissitudes terrenas .
Cumpre-nos dar boa conta dos compromissos que assumimos perante o Cristo, cuidando com dedicação e zelo daqueles que ele nos haja confiado.
Quão felizes haveremos de ser, no outro lado da Vida, se a "morte" nos surpreender assim obrando!
Mas, se desprezarmos a advertência do Mestre; se, levianamente, acreditarmos que "o Senhor tarda em vir", e nos entregarmos às paixões, aos vícios, aos gozos mundanos, e, de candeia apagada, mergulharmo-nos comodamente no sono do esquecimento, deixando de fazer aquilo que nossa consciência nos aponta como deveres impostergáveis, tão inesperadamente quanto o ladrão nos assalta a residência, receberemos a visita da "ceifeira", e então...
Transferidos para as trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes, iremos sofrer as conseqüências de nossa incúria e desídia, sofrimento esse que será proporcional ao maior ou menor grau de compreensão evangélica que tivermos, pois "a quem muito foi dado muito será pedido, e maiores contas serão tomadas a quem muito foi confiado”.
Amigos, irmãos; não sabemos a que horas o Senhor nos baterá à porta, se na segunda, se na terceira vigília, o que significa: se na mocidade, ou na velhice.
Portanto, estejamos apercebidos!

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